O membro do conselho executivo do Banco Central Europeu (BCE) J�rg Asmussen disse hoje que a crise da zona do euro n�o ser� mais o foco da reuni�o conjunta do Fundo Monet�rio Internacional (FMI) e do Banco Mundial, com in�cio previsto para a sexta-feira (11), uma vez que os parceiros internacionais reconhecem o progresso que tem sido feito para estabilizar o bloco da moeda �nica.
Falando durante uma confer�ncia do setor banc�rio em Potsdam, perto de Berlim, Asmussen afirmou que, cinco anos ap�s o in�cio da crise, a zona do euro "n�o est� indo t�o mal" antes da reuni�o de ministros de Finan�as e presidentes de bancos centrais do FMI. "Nossos parceiros no mundo inteiro reconhecem que fizemos progresso na Europa, na zona do euro", disse.
Asmussen tamb�m citou incertezas que rondam outros pa�ses, como os EUA, Jap�o e na��es emergentes, o que significa que a zona do euro "ser� um problema entre v�rios", mas n�o o �nico, como foi o caso nos �ltimos dois anos.
Com a zona do euro a caminho da recupera��o, Asmussen enfatizou que os governos da regi�o devem agora se concentrar em medidas para aumentar o potencial de crescimento e reconquistar a confian�a dos investidores no longo prazo. Asmussen, no entanto, rejeitou a ideia de medidas de est�mulo de curto prazo para sustentar a economia nesse ponto do ciclo de neg�cios.
Embora os est�mulos antic�clicos tenham sido necess�rios em meio a uma profunda recess�o em 2009, essa j� n�o � mais a situa��o atual, argumentou Asmussen. "Agora tem a ver com potencial de crescimento. N�o com a ado��o de pol�ticas fiscais antic�clicas que mantenham o crescimento por um ou dois trimestres. Eu claramente repudio isso."
Asmussen tamb�m reiterou a import�ncia de restaurar a confian�a no setor banc�rio europeu. Com o BCE j� se preparando para se tornar o supervisor banc�rio da zona do euro no final do ano que vem, ele cobrou mais avan�os na cria��o de um mecanismo de resolu��o comum para bancos em dificuldades.
Mostrando alguma flexibilidade, Asmussen disse ser importante que o supervisor �nico e o mecanismo de resolu��o comecem a funcionar "mais ou menos" na mesma �poca.