A presidente da Petrobras, Gra�a Foster, reafirmou que a companhia n�o tem previs�o para reajustar os pre�os dos combust�veis. "O ministro Lob�o (das Minas e Energia) realmente declarou que seria poss�vel um reajuste at� o fim do ano, mas a Petrobras n�o tem previs�o de data para reajuste", disse a jornalistas nesta segunda-feira, ap�s participar de sess�o solene no Senado em homenagem aos 60 anos da companhia.
Gra�a Foster disse que a Petrobras s� vai se pronunciar sobre os cons�rcios que v�o participar do leil�o de Libra depois do dia 21 de outubro, ap�s a abertura dos envelopes dos interessados na primeira concess�o do pr�-sal brasileiro. A executiva declarou ainda que a Petrobras est� concentrada no leil�o de Libra neste momento.
A presidente da estatal foi questionada sobre os planos da companhia para o contrato de cess�o onerosa e para o Campo de Franco. "N�s trabalhamos Franco e a cess�o onerosa como rotina dentro da companhia. Mas hoje estamos focados no leil�o de Libra", afirmou. "Cess�o onerosa e Franco s�o um trabalho permanente e rotineiro, mas eu, por ora, me mantenho na reserva de dizer que estamos trabalhando Libra."
Segundo reportagem publicada no fim de semana pelo jornal O Globo, para refor�ar o caixa da Petrobras, o governo estuda renovar imediatamente o contrato de cess�o onerosa feito no processo de capitaliza��o da empresa em 2010 e assegurar que a companhia tenha acesso total �s reservas que foram cedidas, principalmente do Campo de Libra, o maior da cess�o onerosa.
Moody's
Gra�a Foster disse ainda respeitar a avalia��o da ag�ncia Moody's, que rebaixou a nota de risco de longo prazo da companhia, na semana passada, mas reconheceu que a mudan�a de patamar desagradou � companhia. "Ningu�m gosta de nota baixa. Mesmo mantendo o grau de investimento, essa nova nota � um alerta, a Petrobras est� atenta."
De acordo com a executiva, em poucos meses, a Petrobras poder� produzir mais com mais capacidade de refino e isso poder� influenciar as pr�ximas avalia��es da ag�ncia. "Respeitamos a Moody's e vamos cuidar melhor dos nossos indicadores", completou.