A inadimpl�ncia deve recuar com a proximidade das festas de fim de ano, segundo proje��es da Confedera��o Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Servi�o de Prote��o ao Cr�dito (SPC Brasil). A economista do SPC Brasil, Ana Paula Bastos, lembrou que a inadimpl�ncia tem seu pico em novembro e depois come�a a recuar, com a entrada de capital extra, como o 13º sal�rio e a restitui��o do Imposto de Renda.
A Confedera��o Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o SPC Brasil divulgaram, nesta ter�a-feira, 8, que a inadimpl�ncia no com�rcio varejista caiu 0,34% em setembro ante o mesmo m�s do ano passado. Na compara��o com agosto, a inadimpl�ncia avan�ou 0,72%. Ana Paula apontou que esse avan�o � reflexo das vendas a prazo feitas em julho e agosto, al�m do comprometimento da renda com viagens nas f�rias do meio do ano. "A infla��o corr�i a capacidade de pagamento das pessoas. Elas gastam mais com primeiras necessidades em vez de pagar as contas. Isso mostra falta de planejamento das fam�lias", afirmou.
Sobre as vendas no com�rcio varejista, que registraram alta em setembro, Ana Paula avalia que foram impulsionadas pelo aumento do emprego e da renda. "Apesar do aumento das taxas de juros, est� tendo expans�o do cr�dito para pessoa f�sica, o que impulsiona as vendas", disse. Al�m disso, ela lembrou que de julho at� setembro s�o feitas liquida��es e promo��es.
A economista disse que a CNDL n�o tem previs�o de crescimento para as vendas no varejo neste ano. "Outubro � m�s de transi��o. Temos de esperar os efeitos do aumento da taxa de juros pelo Banco Central e precisamos ver a confian�a do consumidor como estar� para ent�o prever como chegar� o resultado das vendas at� o fim do ano", disse.
A CNDL e o SPC Brasil divulgaram, nesta ter�a-feira, 8, que as vendas no varejo subiram 1,83% em setembro na compara��o com o mesmo m�s do ano passado. O resultado � o melhor desde maio deste ano, quando o n�vel de atividade no com�rcio teve alta de 2,24%. Na compara��o com agosto, houve aumento de 1,32% nas vendas. Ana Paula disse que n�o � poss�vel mensurar o impacto da greve dos banc�rios no com�rcio varejista. "Afeta o com�rcio a partir do momento em que as pessoas n�o podem sacar dinheiro, mas ainda n�o est� ao ponto de parar as vendas", disse.