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Estado de Minas

D�lar e volta do IPI puxam pre�os de eletrodom�sticos


postado em 12/10/2013 09:25 / atualizado em 12/10/2013 09:30

Os pre�os ao consumidor de refrigeradores, fog�es e lavadoras n�o param de subir desde o fim de agosto na cidade S�o Paulo, o maior mercado consumidor do Pa�s. Esse movimento ocorre apesar de as grandes redes varejistas de eletrodom�sticos informarem que est�o mantendo os pre�os dos itens da linha branca desde 1.º de outubro, quando houve recomposi��o parcial do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre esses produtos.

No come�o deste m�s, o governo elevou de 8,5% para 10% a al�quota do IPI dos refrigeradores; de 4,5% para 5%, o IPI das lavadoras semiautom�ticas e, de 3% para 4% o imposto dos fog�es.

Pesquisa da Funda��o Instituto de Pesquisas Econ�micas (Fipe) feita para apurar o �ndice de Pre�os ao Consumidor revela que na primeira quadrissemana deste m�s, encerrada em 7 de outubro, a geladeira ficou, em m�dia, 3,98% mais cara.

Em igual per�odo que contempla uma semana com a nova al�quota do imposto, os pre�os m�dios do fog�o e da lavadora subiram 3,4% e 3,05%, respectivamente.

A pesquisa da Fipe mostra que os pre�os m�dios desses itens t�m tido altas consecutivas desde o fim de agosto.

Tr�s redes varejistas com lojas na capital paulista, Via Varejo (dona das bandeiras Casas Bahia e Ponto Frio), Walmart e Magazine Luiza informaram que n�o repassaram a alta do IPI para os pre�os ao consumidor. A Via Varejo informou que continua mantendo os pre�os, mas n�o deu perspectiva de quanto tempo essa pol�tica pode durar. O Walmart esclareceu que pretende segurar o repasse, referente � volta parcial do IPI, at� o fim deste m�s.

Reajuste
De acordo com Walmart, al�m da press�o de pre�os por causa do IPI, que est� sendo absorvida pela empresa, os fabricantes de produtos da linha branca t�m pedido reajustes de pre�os entre 3% e 4%.

O economista da Associa��o Comercial de S�o Paulo (ACSP) observa que, al�m da press�o exercida pela recomposi��o parcial do IPI sobre esses itens, h� uma press�o advinda dos custos dos insumos usados para produzir esses eletrodom�sticos por causa da alta do d�lar, que fica n�tida no resultado do �ndice de Pre�os por Atacado(IPA) dos produtos industriais. Nesse rol de insumos est�o o a�o e as resinas pl�sticas.

Em agosto, por exemplo, o IPA industrial acumulava alta de 4,93% em 12 meses. Em setembro, esse �ndice tinha subido para 6,06%. E, na primeira pr�via deste m�s, o IPA industrial subiu para 7,55%.

Na avalia��o de Ubirajara Jos� Pasquotto, diretor da rede Cybelar, com forte atua��o no interior de S�o Paulo e Minas Gerais, existe uma combina��o de press�es vindas da alta do d�lar com a eleva��o do imposto. No entanto, ele informou que os produtos com altera��o de pre�os n�o chegaram � sua rede. “Estamos trabalhando com estoques antigos”, disse o executivo. De toda forma, os efeitos da volta do IPI e do d�lar devem ter impacto na segunda quinzena deste m�s. “Alguma coisa vai ser repassada.”

J� a Lojas Cem, concorrente direta da Cybelar no interior de S�o Paulo e de Minas Gerais, tem estoque de produtos da linha branca para manter os pre�os sem aumento de IPI at� meados de dezembro, segundo o supervisor-geral da rede, Jos� Domingos Alves. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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