A OGX, petrol�fera do empres�rio Eike Batista, tem at� dezembro para apresentar seus planos de desenvolvimento para os campos de Tubar�o Tigre, Tubar�o Gato e Tubar�o Areia, na Bacia de Campos. A empresa havia solicitado � Ag�ncia Nacional de Petr�leo, G�s Natural e Biocombust�veis (ANP) a suspens�o, por cinco anos, da fase de produ��o e a posterga��o de entrega dos planos de desenvolvimento desses campos, cujos pedidos foram negados pela diretoria colegiada da autarquia no fim de setembro.
Em comunicado ao mercado no in�cio da noite de sexta-feira (11), a OGX informou ter apresentado � ANP um plano de desenvolvimento preliminar, “no sentido de preservar a possibilidade de buscar alternativas que tornem economicamente vi�vel o desenvolvimento dos campos de Tubar�o Tigre, Tubar�o Gato e Tubar�o Areia”.
O pedido de suspens�o do desenvolvimento dos campos teve como pano de fundo a alega��o da empresa, divulgada em junho, de que os tr�s campos n�o s�o economicamente vi�veis. Essa constata��o surgiu ap�s an�lises geol�gicas e geof�sicas do campo de Tubar�o Azul, em fase de produ��o.
Segundo o estudo da OGX, o alto grau de descontinuidade dos reservat�rios de Tubar�o Azul comprometeu a produtividade do campo. Para ampliar a produ��o, a companhia teria de perfurar um n�mero maior de po�os do que o previsto, o que tornaria o projeto pouco rent�vel.
Com isso, a produ��o em Tubar�o Azul pode cessar em 2014. A partir desses dados, a companhia realizou an�lise semelhante nos campos de Tubar�o Tigre, Gato e Areia e identificou o mesmo grau de descontinuidade.
Com a rejei��o do pedido de suspens�o do plano de desenvolvimento e da fase de produ��o pela ANP, a OGX ficou numa encruzilhada. Como a companhia j� declarou a comercialidade dos tr�s campos, se o plano preliminar n�o for aprovado a ANP poder� determinar a devolu��o das �reas. Os tr�s campos fazem parte do bloco BM-C-41, arrematado pela OGX na 9ª Rodada de Licita��es da ANP por R$ 237,4 milh�es. Em abril deste ano, a companhia j� havia devolvido � ANP as acumula��es Tambora e Tupungato, tamb�m do bloco BM-C-41, uma vez que optou por n�o prosseguir com a explora��o.
Recupera��o judicial
Queiroz comentou que, at� o momento, a ag�ncia n�o realizou nenhum tipo de an�lise sobre os poss�veis impactos de um eventual pedido de recupera��o judicial da OGX, como cogitado pelo mercado. “Como regulamos os contratos de concess�o, nossas unidades de an�lise s�o os blocos”, disse. O diretor lembrou que, como concession�ria, a OGX tem uma s�rie de obriga��es a serem cumpridas. Caso a ela recorra � recupera��o judicial, Queiroz diz que uma alternativa � a venda de ativos, situa��o que ser� analisada pela ANP.