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Estado de Minas GASTOS COM PATRIM�NIO

Reformas dom�sticas giram R$ 80 bilh�es por ano

Setor � metade do mercado de material de constru��o e quer crescer 6%


postado em 13/10/2013 00:12 / atualizado em 13/10/2013 07:16

Compras no varejo garantem faturamento das lojas em todo o Brasil(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Compras no varejo garantem faturamento das lojas em todo o Brasil (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

 

Nos �ltimos anos, o brasileiro saiu �s compras. Estacionou carro zero na garagem, ampliou as polegadas da televis�o, renovou os eletrodom�sticos da cozinha e viajou de avi�o como nunca. Agora, passado o alvoro�o desse consumo desenfreado estimulado pelo cr�dito farto, o ajuste no or�amento das fam�lias, quando poss�vel, tem sido para alcan�ar um objetivo espec�fico: investir no patrim�nio, pensando no futuro, no conforto e na valoriza��o do im�vel.


S�o justamente as reformas de casas e apartamentos que, em 2013, t�m salvado o mercado de materiais de constru��o em todo o pa�s. Com o forte freio nos lan�amentos imobili�rios desde o ano passado e as obras p�blicas avan�ando em ritmo bastante lento, o varejo foi quem segurou o faturamento das lojas de um segmento respons�vel por 10% do Produto Interno Bruto (PIB) e pela cria��o de 11 milh�es de empregos diretos e indiretos.

Em 2012, as reformas dom�sticas movimentaram R$ 80 bilh�es. Neste ano, a Associa��o Brasileira da Ind�stria de Materiais de Constru��o (Abramat) espera aumento de 6% nesse valor. O chamado “consumo formiguinha” j� responde por metade do total. “O perfil das vendas no varejo deixa claro que as fam�lias despertaram para a valoriza��o do patrim�nio e, por isso, est�o dando mais aten��o � casa pr�pria. � uma mudan�a cultural”, acredita o presidente da Abramat, Walter Couver.

A mulher de Jo�o Lustosa Pereira, de 59 anos, reclamava h� anos da cal�ada “feia e desarrumada” em frente � resid�ncia da fam�lia.. Com o carro, enfim, quitado, o taxista resolveu ouvir o clamor dela. Iniciada na semana passada, a obra custar� R$ 3,2 mil. Somente a conta dos materiais ficou em R$ 2,4 mil. Com a infla��o corroendo o poder de compra das fam�lias, os brasileiros tendem a se preocupar mais com o patrim�nio, no entender do educador financeiro Mauro Calil. “As pessoas est�o pensando no futuro”, diz. Em muitos casos, pequenas reformas servem como alternativa a quem deseja mudar de casa, mas n�o tem dinheiro para tanto. Pintar as paredes, reestruturar o teto e trocar o piso, lembra Calil, ajudam a proporcionar o conforto desejado e ainda pode facilitar uma poss�vel venda do im�vel.

Qualidade de vida O que est� em evid�ncia, observa o educador financeiro �lvaro Modernell, � a busca pela qualidade de vida. “O movimento ainda � sutil, mas o conceito de morar bem come�a a se sobressair, em detrimento da filosofia do consumo pelo consumo”, avalia ele. O maior tempo de perman�ncia dos filhos na casa dos pais, acredita o presidente da Abramat, Walter Couver, tamb�m impulsiona as pequenas reformas e os chamados “puxadinhos”.

H�, ainda, a inten��o de melhorar os ambientes para receber amigos e familiares no fim do ano. No �ltimo trimestre, a venda de materiais de constru��o costuma aumentarem pelo menos 20%. “Depois de comprar levando em conta os itens da casa, o brasileiro viu que a embalagem n�o estava boa e decidiu analisar o conjunto”, comenta o educador financeiro Reinaldo Domingos.


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