O presidente do Conselho de Administra��o da Pr�-Sal Petr�leo S.A. (PPSA), Marco Ant�nio Martins Almeida, disse nesta segunda-feira, que tanto o governo quanto as empresas interessadas no leil�o do Campo de Libra desejam que a produ��o se inicie o mais rapidamente poss�vel.
De acordo com Almeida, ao definir o valor para o b�nus de assinatura, de R$ 15 bilh�es, a administra��o federal teve como objetivo estimular as empresas a acelerar o processo de produ��o. "As pr�prias empresas, por conta do n�vel de investimento que far�o, e que s� v�o come�ar a recuper�-lo quando a produ��o come�ar, ter�o interesse em que a produ��o ocorra o mais r�pido poss�vel", afirmou.
O ministro de Minas e Energia, Edison Lob�o, disse que o interesse em acelerar a produ��o � das empresas. "O interesse fundamental � do cons�rcio, que est� investindo seu dinheiro e vai desejar receber o mais depressa poss�vel para ter lucro." Tamb�m segundo Lob�o, o Conselho Nacional de Pol�tica Energ�tica (CNPE), �rg�o vinculado ao minist�rio e de assessoramento da Presid�ncia da Rep�blica, tamb�m pode decidir acelerar ou n�o a produ��o do pr�-sal. "O governo vai estabelecer suas prioridades, se � produzir mais, exportar mais ou produzir mais para o mercado interno", declarou.
Conforme ele, normalmente, os campos come�am a produzir petr�leo entre quatro e cinco anos depois de come�ar. "N�o d� para fixar prazo, mas as empresas far�o tudo para antecipar a produ��o", afirmou. Lob�o disse que o investimento poder� ser recuperado logo que o campo come�ar a produzir. "As empresas n�o precisar�o levar 35 anos para recuperar o investimento. No momento em que petr�leo come�ar a ser produzido, vai ser ressarcido, e somente ap�s isso o �leo ser� dividido."
O ministro de Minas e Energia disse que ele e a presidente Dilma Rousseff est�o "superempolgados" com o leil�o de Libra, marcado para o dia 21, e que espera a forma��o de entre dois e quatro cons�rcios para disputar a licita��o. Perguntado sobre a desconfian�a do mercado em rela��o a uma poss�vel inger�ncia da PPSA nos contratos do pr�-sal, o presidente da estatal, Oswaldo Pedrosa, declarou que existe uma converg�ncia de interesse entre a empresa e os parceiros, incluindo a Petrobras, que ser� a operadora �nica dos blocos. "O objetivo maior � buscar a maximiza��o dos resultados para parceiros e Uni�o", garantiu. "Temos tamb�m condi��o de fiscalizar o operador do pr�-sal para garantir que os principais objetivos de uma empresa como essa sejam alcan�ados."