O novo regime tribut�rio para estimular a utiliza��o de autope�as e equipamentos nacionais na fabrica��o de m�quinas agr�colas e de terraplanagem, entre outros tipos de m�quinas, pode sair at� o fim do ano, disse hoje o presidente da Associa��o Nacional dos Fabricantes de Ve�culos Automotores (Anfavea), Luiz Moan. Segundo ele, um grupo interministerial ser� criado em breve para analisar a proposta da entidade para o programa.
Representantes da Anfavea estiveram hoje com o secret�rio de Pol�ticas Econ�micas do Minist�rio da Fazenda, Marcio Holland, a fim de apresentar as sugest�es do setor para o Inovar M�quinas. Na semana passada, eles apresentaram a proposta para o ministro do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior, Fernando Pimentel.
Por meio do Inovar M�quinas, as fabricantes de m�quinas autopropulsadas – categoria que engloba tratores, rolos compressores e m�quinas de terraplanagem – ganhar�o cr�ditos tribut�rios que se refletem em desconto no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) ao usarem autope�as e equipamentos nacionais nos produtos. O incentivo � semelhante ao Inovar Auto, usado na fabrica��o de autom�veis e em vigor desde o in�cio do ano.
Moan n�o estimou um montante de quanto o Inovar M�quinas impulsionar� os investimentos dos fabricantes. Disse apenas que espera que o programa tenha o mesmo impacto que o Inovar Auto, que, segundo ele, elevou significativamente os investimentos da cadeia produtiva do setor. “S� nos �ltimos cinco meses, desde que assumi a presid�ncia da Anfavea, os investimentos cresceram R$ 14,1 bilh�es, de R$ 60 bilh�es para R$ 74,1 bilh�es”, ressaltou.
Sobre o comportamento do mercado automotivo em 2013, o presidente da Anfavea disse que o setor ainda n�o notou sinais de crise, apesar de as compras de autom�veis dependerem de financiamentos e a economia atravessar um ciclo de alta de juros. Apesar disso, ele apresentou n�meros que mostram descompasso entre o ritmo de produ��o e de vendas.
De acordo com Moan, a Anfavea projeta que as vendas de autom�veis encerrar�o o ano com crescimento superior a 12%. Para as vendas, no entanto, a expans�o ficar� apenas entre 1% e 2%. A diferen�a se reflete nos estoques das montadoras, cuja produ��o fica em m�dia 40 dias nos p�tios das f�bricas. O presidente da entidade n�o acredita que o mercado possa se retrair nos pr�ximos meses. “Ainda n�o notamos sinais de crise”, declarou.