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Estado de Minas

Queda real na renda de servi�os foi de 0,5%, diz CNC

Para os pr�ximos meses, ele n�o v� sinais de uma virada, uma vez que os meses que antecedem o Natal deveriam apresentar acelera��o, tend�ncia que, at� agora, n�o � observada


postado em 17/10/2013 13:07 / atualizado em 17/10/2013 13:28

A receita do setor de servi�os teve queda real de 0,5% em agosto ante julho, estima o economista Fabio Bentes, da Confedera��o Nacional do Com�rcio de Bens, Servi�os e Turismo (CNC). Na compara��o de agosto ante mesmo m�s de 2012, a queda em termos reais ficou em 1,8%.

Segundo Bentes, o desempenho fraco do setor se deve � desacelera��o no mercado de trabalho e ao encarecimento do cr�dito, que compromete maior parcela da renda das fam�lias e "n�o ajuda o consumo de servi�os".

Para os pr�ximos meses, ele n�o v� sinais de uma virada, uma vez que os meses que antecedem o Natal deveriam apresentar acelera��o, tend�ncia que, at� agora, n�o � observada. Em termos nominais, a taxa em 12 meses come�ou o ano em alta de 9,8%. At� agosto, desacelerou para 8,6%. "Se n�o houver recupera��o, haver� quedas ainda maiores", advertiu.


Os n�meros foram calculados pela CNC com base nos dados da Pesquisa Mensal de Servi�os (PMS), divulgados nesta quinta-feira, 17, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). Segundo a pesquisa, a receita nominal bruta (sem descontar a infla��o) teve alta de 6,6% em agosto ante agosto de 2012.

O IBGE n�o informa dados do m�s contra m�s imediatamente anterior (com ajuste sazonal), por considerar necess�ria uma s�rie de pelo menos quatro anos passa efetuar o ajuste.

Para chegar aos n�meros, Bentes considerou a infla��o de servi�os medida no �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA). Em agosto ante julho, a alta foi de 0,6%. J� nos 12 meses at� agosto, a infla��o do setor acumulou em 8,6%. Apesar de n�o ser o deflator oficial da pesquisa (que deve ser definido no ano que vem), Bentes considera a medida como uma das que permite acompanhar se os dados s�o bons ou ruins.

Mesmo com o encarecimento do cr�dito, o consumo das fam�lias � o que ainda impede um mergulho mais intenso da renda de servi�os. Segundo Bentes, as redu��es na demanda empresarial foram ainda maiores no m�s de agosto.


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