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Estado de Minas

Mantega diz que h� sinais de recupera��o da economia mundial

Mantega fez a avalia��o sobre a recupera��o da economia mesmo admitindo que os sinais na Europa ainda s�o de crescimento moderado


postado em 17/10/2013 13:40

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje que 2013 “n�o foi um ano f�cil para ningu�m, mas o mundo tende a caminhar para a supera��o da crise”, que j� dura cinco anos. Para ele, agora, j� existem sinais de recupera��o da economia “sendo ensaiadas pelo mundo”. Ele participou do oitavo balan�o do Programa de Acelera��o do Crescimento 2 (PAC 2), que reuniu, no Pal�cio do Itamaraty, ministros e t�cnicos do governo.

Mantega fez a avalia��o sobre a recupera��o da economia mesmo admitindo que os sinais na Europa ainda s�o de crescimento moderado e que as medidas de incentivo � economia dos Estados Unidos e a crise provocada com o retardamento do limite do endividamento do governo norte-americano s�o problemas que preocupam, n�o s� o Brasil, mas as demais economias. Para ele, mesmo com essas “turbul�ncias”, o desempenho da economia brasileira � razo�vel, com condi��es potenciais de crescimento.

“A expectativa � que, no ano que vem, tenhamos uma recupera��o da economia mundial, abrindo espa�o para que todo mundo possa crescer mais, inclusive o Brasil. Nosso Produto Interno Bruto [PIB, a soma de todas as riquezas do pa�s], vem crescendo gradualmente. Tivemos 1,5% no segundo trimestre, em compara��o ao per�odo anterior, e foi satisfat�rio, em compara��o �s demais economias”, disse.

Mantega tamb�m destacou os volumes de investimentos recebidos pelo pa�s, que est�o “puxando” o crescimento da economia em 2013, segundo ele. O ministro lembrou que a produ��o agr�cola tem batido sucessivos recordes e que o comprometimento da renda das fam�lias brasileiras com o cr�dito tem se reduzido.

“Assim que o mercado abrir um pouco para o financiamento, teremos uma trajet�ria de crescimento do mercado brasileiro. A economia brasileira est� em crescimento e tivemos novos postos com carteira assinada”, destacou. De acordo com Mantega, as empresas n�o estariam contratando se n�o tivessem boas perspectivas. A economia brasileira, informou, continua gerando empregos e � um dos melhores mercados em termos proporcionais.



Mantega voltou a lembrar que a economia brasileira tem fundamentos s�lidos, em compara��o � maioria das economias do mundo, e uma pol�tica consistente de desenvolvimento, o que permite que a economia se recupere e continua a crescer. Entre os fundamentos, citou a infla��o sob controle, sem ultrapassar nos �ltimos dez anos o teto da meta (atualmente, 6,5% pelo �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo, o IPCA), solidez fiscal e reservas internacionais consideradas elevadas (US$ 370 bilh�es) para enfrentar as turbul�ncias internacionais.

“O pa�s � credor internacional e n�o devedor. Fundamentos s�lidos s�, n�o resolvem. Mas temos uma pol�tica de desenvolvimento, com controle da infla��o. No per�odo anterior, isso n�o acontecia. O controle da infla��o � uma das coisas mais importantes para a popula��o e para o setor produtivo”, disse.

O ministro ainda destacou que o Brasil tem produzido um dos melhores resultados de super�vit prim�rio do mundo. “O Brasil faz pol�tica antic�clica [poupan�a nos per�odos de crescimento econ�mico e est�mulos p�blicos nas crises, como as desonera��es] e por isso o super�vit cai um pouco, mas nada que ameace o equil�brio fiscal brasileiro”.

Mantega disse ainda que a d�vida l�quida do setor p�blico vem caindo e deve continuar nessa tend�ncia. No caso do c�mbio, ele indicou que o governo tem agido corretamente e enfrentado os problemas, que muitas vezes s�o resultado de turbul�ncias externas. “O c�mbio flutua para os dois lados e para cima e para baixo. O patamar atual d� mais competitividade para as exporta��es brasileiras e para o setor agr�rio tamb�m”.

Segundo o ministro, apesar dos problemas de oscila��o do c�mbio, as reservas internacionais do pa�s “subiram de forma extraordin�rio” e est�o em US$ 370 bilh�es. “Mesmo com a crise do Fed [Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos] amea�ando os incentivos dados � economia norte-americana, n�o saiu nada [das reservas]. N�o perdemos nada”, disse.


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