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Estado de Minas

ONS v� alta de 4% da carga de energia el�trica este ano

De acordo com Chipp, a expectativa � de que a carga tenha um crescimento um pouco mais forte at� o fim de ano pela expans�o da atividade industrial visando ao Natal


postado em 17/10/2013 17:25 / atualizado em 17/10/2013 17:42

O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema El�trico (ONS), Hermes Chipp, afirmou que a carga de energia el�trica dever� crescer em torno de 4% neste ano na compara��o com 2012. "No acumulado dos �ltimos dados encerrados em setembro e na proje��o para outubro, a carga j� tem crescido em torno de 3,9%", afirmou Chipp, em entrevista � imprensa nesta quinta-feira.

De acordo com Chipp, a expectativa � de que a carga tenha um crescimento um pouco mais forte at� o fim de ano pela expans�o da atividade industrial visando ao Natal, desacelerando na �ltima quinzena do ano. "Se n�o ficar em 4%, com certeza vai ficar em 3,9%."

Indica��es meteorol�gicas sugerem que o per�odo �mido (de chuvas) 2013/2014 ser� mais favor�vel do que o registrado entre o fim de 2012 e o in�cio de 2013, informou o diretor-geral. "Em meados de setembro, os sinais j� come�aram a ser positivos. As frentes est�o passando aonde interessa, que s�o as principais bacias do sistema."

Hoje, as zonas de chuva est�o se concentrando no norte da Regi�o Sul, indo em dire��o ao Sudeste e ao Nordeste. "As frentes alcan�aram a cabeceira do Rio S�o Francisco, mas isso ainda n�o se converteu em aflu�ncias", disse Chipp. O movimento � explicado por um aumento das temperaturas no Atl�ntico Sul, o que impede que as frentes fiquem estacionadas no Sul. "Nos pr�ximos dez dias, as chuvas continuar�o mais no centro do Pa�s", acrescentou.

Atualmente, o Pa�s passa por uma transi��o entre o per�odo seco e o per�odo �mido. Chipp explicou que, toda vez que a transi��o � favor�vel, o per�odo �mido � positivo em termos de chuva. "De acordo com os meteorologistas, esse cen�rio atual n�o se reverte. � muito bom quando voc� olha os modelos americanos de previs�o trimestral e nota que essas chuvas continuam em novembro e dezembro", afirmou. O per�odo �mido no Brasil se estende de novembro a abril de cada ano.


A confirma��o do cen�rio poder� significar redu��o do despacho das termel�tricas. Com base nos c�lculos do novo modelo de forma��o de pre�o no curto prazo, o atual despacho t�rmico tem sido da ordem de 10,5 mil MW m�dios. Isso leva em conta um custo marginal de opera��o do sistema de R$ 260/MWh. Caso as chuvas se confirmem, Chipp comentou que esse custo de opera��o tamb�m cairia, o que levaria ao desligamento de algumas termel�tricas.

Chipp tamb�m comentou que a preocupa��o do ONS � com o n�vel dos reservat�rios no Nordeste, que est�o abaixo de 30% da capacidade total. O diretor-geral esclareceu que o operador tem atuado no sentido de maximizar o envio de energia das outras regi�es para o Nordeste. Atualmente, as regi�es Sul e Sudeste est�o enviando, juntas, em torno de 3 mil MW m�dios ao Nordeste por raz�es de seguran�a energ�tica.

No passado recente, essa transfer�ncia j� foi de 3,8 mil MW m�dios, mas foi reduzida para 3 mil MW m�dios ap�s a queimada que provocou o desligamento de uma linha de transmiss�o no Piau�, em agosto. Como o ONS passou a operar o sistema de transmiss�o no Nordeste com base no crit�rio de seguran�a N-2 (o dobro de redund�ncia), foi necess�rio reduzir o envio de energia de 3,8 mil MW m�dios para 2,7 mil MW m�dios, que depois subiu para 3 mil MW m�dios.

Para compensar a energia n�o enviada, o Comit� de Monitoramento do Setor El�trico (CMSE) determinou o despacho de t�rmicas. Hoje, a gera��o t�rmica para atender o Nordeste totaliza 800 MW m�dios. Contudo, Chipp disse que existe a possibilidade de que essas termel�tricas sejam desligadas a partir da pr�xima reuni�o do CMSE, no in�cio de novembro, caso seja confirmado que n�o h� mais risco de queimadas que possam afetar a transmiss�o. Com isso, o envio de energia ao Nordeste voltaria aos 3,8 mil MW m�dios anteriores.


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