O grupo Alimenta��o e Bebidas, que passou de 0,04% em setembro para 0,70% em outubro no �mbito do �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), voltou a ser uma fonte de preocupa��o para a infla��o, disse o economista da Rosenberg & Associados Fernando Parmagnani. "O momento mais favor�vel da alimenta��o j� passou. Com a chegada do fim do ano, com chuvas mais intensas, alimenta��o deve voltar a preocupar", afirmou.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) divulgou nesta sexta-feira, 18, que o IPCA-15 subiu de 0,27% em setembro para 0,48% em outubro. A Rosenberg esperava alta de 0,43%. "O resultado surpreendeu. O principal fator que n�o enxergamos foi o avan�o do grupo Alimenta��o e Bebidas", disse.
Parmagnani esperava que esse grupo registrasse alta de 0,75% no encerramento do m�s. "Como j� veio em 0,70%, certamente vamos revisar a nossa estimativa." Ele disse que tamb�m ser� revista a proje��o de 0,52% para a infla��o no encerramento do m�s. A Rosenberg espera que o IPCA feche 2013 com alta de 5,8%.
O economista citou o avan�o do pre�o de carnes de 0,15% no IPCA-15 de setembro para 2,36% no de outubro. "Provavelmente, foi uma resposta � eleva��o, apurada nos IGPs (�ndices Gerais de Pre�os), nos pre�os de gr�os, o que deve ter encarecido a ra��o para animais." O pre�o do frango tamb�m teve alta expressiva, de 0,89% para 4,87%.
O economista da Rosenberg chamou a aten��o ainda para a taxa de difus�o. Segundo Parmagnani, ela vinha abaixo de 60% nos �ltimos meses. "Agora, passou de 59,5% em setembro para 65,8% em outubro. Isso mostra uma infla��o mais espalhada e uma fonte adicional de preocupa��o."
IPI
Parmagnani destacou ainda a alta de 0,52% em setembro para 0,97% em outubro do grupo Artigos de Resid�ncia. "O avan�o espelhou a volta do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) no come�o de outubro para a linha branca."