O diretor-presidente da Shell Brasil, Andr� Ara�jo, negou qualquer acordo dos cinco participantes do cons�rcio vencedor do campo de Libra, para que uma empresa financie o programa de investimentos da outra. "N�o h� nenhum acordo. Cada empresa financia a sua parte do projeto", afirmou o executivo a jornalistas na tarde desta segunda-feira, pouco depois do resultado do leil�o do campo gigante de pr�-sal brasileiro.
O cons�rcio formado por Petrobras (40%), a anglo-holandesa Shell (20%), a francesa Total (20%) e as chinesas CNPC (10%) e CNOOC (10%) ganhou o direito de explorar Libra por 35 anos com a proposta de um �leo-lucro de 41,65%, o porcentual m�nimo exigido pelo edital da concorr�ncia.
Ara�jo, que falou rapidamente com a imprensa, disse desconhecer a exist�ncia de um acordo com as empresas chinesas, o qual envolveria a realiza��o de investimentos em troca de barris de petr�leo. "Eu desconhe�o. N�s trabalhamos com a CNPC e com a CNOOC h� bastante tempo. Somos parceiros deles na China e fora da China. N�o h� nada disso."
O executivo tamb�m evitou detalhar o futuro da produ��o do campo de Libra. Segundo ele, o pico de produ��o ser� conhecido quando for definido o programa explorat�rio do campo, o que ocorrer� a partir de discuss�es dos s�cios.
Al�m disso, o cons�rcio usar�, neste primeiro momento, as estimativas de reservas recuper�veis de Libra divulgadas pela Ag�ncia Nacional do Petr�leo, G�s Natural e Biocombust�veis (ANP).
"Cada empresa dentro do cons�rcio deve ter avaliado a sua estimativa. O que eu posso dizer � que a ANP estimou entre 8 bilh�es e 12 bilh�es. Vamos ver qual � o resultado. N�s entendemos que esse � o n�mero da ANP. Vamos trabalhar com a explora��o m�nima, e a explora��o m�nima vai definir a melhor �rea", declarou Ara�jo.