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Estado de Minas

Pre�os de cerveja e tira-gosto disparam em BH

Pre�os de cervejas e tira-gostos servidos nos tradicionais botecos de Belo Horizonte tiveram reajustes bem acima da alta do custo de vida nos �ltimos meses. Alta da cerveja chega a 15,91%


postado em 22/10/2013 06:00 / atualizado em 22/10/2013 07:35

Yuri Salomão calcula que suas contas aumentaram, pelo menos, 50%. Mas ele não abre mão do lazer(foto: Beto Magalhaes/EM/D.A Press)
Yuri Salom�o calcula que suas contas aumentaram, pelo menos, 50%. Mas ele n�o abre m�o do lazer (foto: Beto Magalhaes/EM/D.A Press)

Belo Horizonte � conhecida como a capital dos bares, no entanto frequentar estabelecimentos desse tipo est� cada vez mais caro na cidade. Pesquisa divulgada ontem pelo site Mercado Mineiro mostra que o pre�o m�dio da cerveja Heineken, por exemplo, subiu 15,91% de abril at� este m�s, passando de R$ 6,35 para R$ 7,36. Ainda de acordo com a pesquisa, o tira-gosto que registrou maior aumento, de 16,77%, foi o contra-fil� na chapa ou na brasa: em abril, o pre�o m�dio era de
R$ 35,59, e atualmente � de R$ 41,56. Os reajustes foram bem acima da infla��o registrada pela Funda��o Instituto de Pesquisas Econ�micas, Administrativas e Cont�beis (Ipead/UFMG) em BH de janeiro a setembro, de 4,17%. O levantamento foi feito entre 10 e 18 de outubro de 2013, em 62 estabelecimentos tradicionais na cidade.

Na pesquisa do Mercado Mineiro foi verificado que at� os valores do prato no festival Comida di Buteco apresentaram aumento de 12,43%, passando de R$ 22,84 para R$25, em poucos meses. A pesquisa revela que todas as marcas de cervejas tamb�m apresentaram reajustes acima da infla��o. O pre�o m�dio da Skol passou de R$ 5,85 para R$ 6,55, com alta de 11,97%. A Brahma n�o ficou muito atr�s e apresentou um aumento de 11,51%, passando de R$ 5,91 para R$ 6,59. O lombo na chapa ou na brasa, op��o de tira-gosto tradicional, custava em m�dia R$ 35,26 e agora sai por R$ 39,33, alta de R$ 11,54%.

Com pre�os mais salgados, o empres�rio Yuri Salom�o conta que as contas passaram a ficar bem mais caras que o de costume, j� que ele n�o abre m�o do happy hour com os amigos todas as semanas, entre quarta e sexta-feira. Antes, Yuri gastava em torno de R$ 100 por sa�da, agora as contas passaram para R$ 150 a R$ 200, com a mesma quantidade de cerveja. “Eu pagava em torno de R$ 6 por garrafa, hoje ela chega a quase R$ 10. O dif�cil � diminuir a quantidade da bebida e a de idas ao bar. � um lazer”, comenta.

O respons�vel pelo Bar do Tiz�, tradicional no Bairro de Lourdes, Robson Tiz�, explica que os pre�os s�o estabelecidos de acordo com o custo dos produtos, m�o de obra e outras despesas, que implicam no funcionamento do bar. No local, o �ltimo reajuste no pre�o da cerveja foi registrado h� cerca de dois meses. A garrafa da Original, antes vendida a R$ 7,20 passou para R$ 8,20, alta de 14%. “Costumamos diminuir a margem de lucro para n�o ter que repassar ao cliente, mas dessa vez n�o teve jeito. O �ltimo aumento apresentado pela distribuidora foi muito grande”, comenta.

A pesquisa mostra que � bom ficar de olho no pre�o e pesquisar antes de sentar � mesa de um bar para aproveitar o descanso. A varia��o de pre�os entre estabelecimentos chegou a 316,67% como na por��o de lombo que pode ser encontrada com entre R$ 18 e R$ 75. O diretor-executivo do Mercado Mineiro, Feliciano Abreu, recomenda que o consumidor avalie o que � melhor para ele, como a localiza��o, infraestrutura, atendimento e qualidade. “Em alguns casos, o bar que � mais sofisticado tem o mesmo atendimento do mais simples, que tem pre�os bem mais em conta”, explica.

Fique atento

Feliciano Abreu ressalta ainda que � importante lembrar que, nos casos dos pre�os de por��es, a quantidade e a qualidade do ingrediente para a produ��o do prato deve ser verificada com os gar�ons. Tamb�m vale observar o tamanho da por��o. O pre�o de algumas bebidas tamb�m deve ser questionado. No caso da caipirinha, por exemplo, a cacha�a usada pode indicar o valor impresso no card�pio. Nos bares da cidade, a varia��o no pre�o da tradicional bebida foi de 247,50%, com o menor pre�o de R$ 4 e o maior de R$ 13,90. J� a caipivodka apresentou varia��o de 180%, uma vez que � vendida entre R$ 5 e R$ 14. Para evitar um peso ainda maior no bolso, Abreu lembra da import�ncia de conferir a conta, uma vez que produtos e servi�os que n�o foram consumidos podem ser inseridos nas comandas.


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