Os funcion�rios da Refinaria de Paul�nia (Replan), no interior de S�o Paulo, decidiram em assembleia na porta da unidade, na manh� desta quarta-feira, 23, voltar ao trabalho depois de sete dias parados.
Os petroleiros (cerca de 500) retomar�o as atividades �s 15h30, quando ocorre a troca de turno. Cerca de 300 pessoas participaram da vota��o na portaria da unidade, em Paul�nia, segundo o Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de S�o Paulo (Sindipetro). Dos presentes, 83% aceitaram a nova proposta feita pela Petrobras e 84% decidiram pelo t�rmino da greve. A empresa aumentou de 8% para 8,56% o reajuste na remunera��o m�nima, o equivalente entre 1,82% a 2,3% de ganhos reais e garantiu que n�o vai descontar os dias parados.
"O resultado da greve foi muito bom. Fomos a categoria que mais conseguiu aumento. Nossa greve tamb�m era pol�tica, contra o leil�o do campo de Libra, do pr�-sal. Nesse sentido, n�o barramos o leil�o, mas colocamos o assunto em pauta, at� a presidente (Dilma Rousseff) falou sobre algo que estava escondido", afirmou Itamar Sanches, coordenador geral do Sindipetro, em Campinas.
Produ��o
A produ��o na Replan, maior refinaria da Petrobras do Pa�s, n�o chegou a ser afetada porque parte dos funcion�rios concordou em manter em atividade o refino - a unidade � uma das mais automatizadas da empresa.
"A greve atrasou a inaugura��o da terceira unidade de refino, que aconteceria no dia 18, com a presen�a da presidente Dilma. Ela j� estava h� 15 dias esquentando. Um dia parado representa mais de 1 milh�o de d�lares", afirmou Sanches. "S� essa nova unidade vai representar 50% da produ��o total da Replan."