Est� dissipada grande parte dos riscos para a infla��o brasileira, afirmou o secret�rio de Pol�tica Econ�mica do Minist�rio da Fazenda, M�rcio Holland, a jornalistas nesta quarta-feira na sede do Fundo Monet�rio Internacional (FMI), na capital norte-americana. "V�rios produtos alimentares est�o com defla��o. O Brasil passou por press�o de pre�os muito intensa."
Para Holland, ao analisar o comportamento da infla��o brasileira no final de 2012 e come�o deste ano, o relat�rio do FMI divulgado mais cedo d� pouca �nfase aos choques de pre�os de alimentos que o Pa�s enfrentou nos �ltimos dois anos, com secas nos Estados Unidos, no pr�prio Brasil, ou chuvas intensas, que levaram a quebras de safras e produ��o.
O pre�o dos alimentos, ressaltou o secret�rio, subiu como reflexo destes choques e chegou a responder por algo entre 40% e 50% dos �ndices de pre�os. Porcentual que no IPCA de setembro caiu para menos de 10%, segundo ele.
Ainda sobre o relat�rio do FMI, Holland disse que o documento fala pouco da melhora do n�vel de emprego no Brasil, enquanto a maioria dos pa�ses europeus enfrenta altos n�veis de desemprego.
Sobre a redu��o do crescimento potencial do Pa�s mostrada no documento do FMI, que baixou em 0,75 ponto porcentual, para 3,5%, Holland disse que o produto potencial � um artif�cio estat�stico e que costuma espelhar, nas revis�es estat�sticas peri�dicas, muito os acontecimentos recentes da economia, que t�m peso grande no c�lculo. Ou seja, quando o pa�s est� em expans�o, o crescimento potencial aumenta e quando desacelera, cai tamb�m.