A revista brit�nica The Economist publica na edi��o que chega este fim de semana �s bancas reportagem sobre o primeiro leil�o para explora��o do pr�-sal. Com o t�tulo "Pre�o barato", a reportagem diz que a presen�a de apenas uma proposta para os campos de explora��o de petr�leo mostra "a fraqueza da abordagem liderada pelo governo para desenvolver as reservas". Para a revista, o resultado do leil�o "foi uma decep��o".
Na reportagem, a revista diz que a "a presen�a da Shell e da Total no cons�rcio vencedor permitiu que o governo declarasse o leil�o como um sucesso". Apesar disso, a publica��o discorda. "Enquanto o governo esperava mais de 40 empresas interessadas, apenas 11 se registraram no leil�o", lembra o texto. "E, apesar de ter esperado pelo menos a oferta de seis cons�rcios, s� foi feita uma proposta e com o valor m�nimo exigido", diz a reportagem.
"A falta de competi��o foi uma decep��o ap�s a euforia de seis anos atr�s quando o presidente da �poca, Luiz In�cio Lula da Silva, descreveu o pr�-sal como um 'bilhete de loteria premiado'", diz o texto. Para a revista, uma das causas dessa falta de interesse foi a demora do governo em oferecer os campos. "Durante a longa espera, enquanto as regras do leil�o foram reescritas e os governos discutiam como dividir os eventuais recursos, o xisto retirou do pr�-sal o t�tulo de perspectiva energ�tica mais emocionante do mundo. A maioria do interesse privado desapareceu", completa a reportagem, que destaca a aus�ncia das gigantes BG, BP, Chevron e Exxon. Apesar das cr�ticas, a reportagem reconhece que as perspectivas de extra��o dos campos nos pr�ximos 35 anos "s�o t�o vastas que os riscos de explora��o s�o bem baixos".