A infla��o este ano deve ficar levemente acima do resultado de 2012, quando chegou a 5,84%. Pela proje��o de institui��es financeiras consultadas pelo Banco Central (BC), o �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) deve chegar a 5,85%, em 2013. A previs�o divulgada na segunda-feira passada foi a de 5,83%. Para 2014, a infla��o deve ser ainda maior: 5,92%, a mesma proje��o anterior.
As proje��es est�o distantes do centro da meta de infla��o, de 4,5%, e abaixo do limite superior de 6,5%. � fun��o do BC fazer com que a infla��o convirja para o centro da meta.
Um dos instrumentos usados pelo BC para influenciar a atividade econ�mica e, por consequ�ncia, a infla��o, � a taxa b�sica de juros, a Selic. Para as institui��es financeiras, ao final deste ano, essa taxa estar� em 10% ao ano. Ou seja, na �ltima reuni�o do ano do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom), nos dias 26 e 27 deste m�s, deve ser mantido o ritmo de eleva��o de 0,5 ponto percentual. Atualmente, a Selic est� em 9,5% ao ano.
Este ano, a Selic foi mantida em janeiro e mar�o e elevada em 0,25 ponto percentual em abril e em 0,5 ponto percentual em maio, julho, agosto e outubro. O Copom re�ne-se oito vezes por ano.
A pesquisa do BC tamb�m traz a mediana das expectativas para a infla��o medida pelo �ndice de Pre�os ao Consumidor da Funda��o Instituto de Pesquisas Econ�micas (IPC-Fipe), que segue em 5,04%, este ano, e em 5,2%, em 2014.
A proje��o para o �ndice Geral de Pre�os - Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi alterada de 5,81% para 5,79%, este ano, e mantida em 6% em 2014. Para o �ndice Geral de Pre�os de Mercado (IGP-M), a estimativa foi ajustada de 5,78% para 5,79%, em 2013, e segue em 5,98% no pr�ximo ano.
A estimativa para os pre�os administrados foi alterada de 1,7% para 1,6%, este ano, e reduzida de 3,85% para 3,75%, em 2014. Os pre�os administrados s�o aqueles cobrados por servi�os monitorados, como combust�veis, energia el�trica, telefonia, medicamentos, �gua e transporte urbano coletivo.