IBC-Br cresce 0,1% no trimestre encerrado em agosto

O crescimento do �ndice de Atividade Econ�mica do Banco Central - Brasil (IBC-Br) atingiu 0,1% no trimestre encerrado em agosto (1,3% no terminado em maio), e a produ��o industrial variou 0,3% e 0,7%, respectivamente, segundo o Boletim Regional Trimestral divulgado nesta quarta-feira, 06, pelo Banco Central (BC).

De acordo com o boletim, o ritmo de crescimento da atividade econ�mica no Pa�s "moderou" no trimestre encerrado em agosto, depois de se intensificar no primeiro semestre do ano. "O ritmo observado em n�vel nacional no final do primeiro semestre de 2013, n�o teve continuidade no in�cio do segundo, conforme sinalizaram indicadores econ�micos antecedentes e coincidentes", diz a institui��o.

O BC diz ainda que v�rios fatores "sugerem continuidade do crescimento econ�mico nos pr�ximos trimestres". S�o eles a robustez do mercado de trabalho, expressa em taxas de desemprego historicamente baixas e em ganhos reais de sal�rios, a expans�o moderada do cr�dito, os programas de concess�es de servi�os p�blicos e as perspectivas favor�veis para a evolu��o do componente externo da demanda agregada.

Por regi�es, o IBC-Br apontou estabilidade para o Sudeste no per�odo de junho a agosto de 2013, ante o trimestre anterior (mar�o-maio), quando teve queda de 0,2%. Segundo o BC, os indicadores da regi�o apontam modera��o da atividade econ�mica, com retra��o, na margem, de 2,5% na produ��o da ind�stria de transforma��o no trimestre encerrado em agosto, e estabilidade da atividade agr�cola. "Em ambiente de demanda dom�stica relativamente robusta e considerando ainda a deprecia��o cambial nos �ltimos semestres, entre outros aspectos, antecipa-se, para os pr�ximos trimestres, trajet�ria mais benigna para a atividade industrial do Sudeste do que a recentemente observada", diz o BC no documento.

Para a Regi�o Sul, o indicador mostrou queda de 2,8% ante o trimestre anterior, quando havia registrado alta de 6,0%. O resultado, segundo o BC, se deve � elevada base de compara��o, haja vista que os efeitos da safra agr�cola recorde, por quest�es metodol�gicas, foram concentrados em abril.

No Nordeste, registrou alta de 0,1% ante o trimestre anterior, quando havia registrado eleva��o de 0,5%. "No Nordeste, o ritmo de atividade reflete os efeitos da seca sobre a renda agr�cola e o crescimento moderado do setor industrial", segundo o relat�rio.

O IBC-Br do Centro-Oeste mostrou queda de 0,4% na mesma compara��o, depois da alta de 0,3% no per�odo anterior. Segundo o BC, a evolu��o da economia na regi�o foi condicionada pelo desempenho negativo da ind�stria de transforma��o e pela menor produ��o da agricultura, decorrente do t�rmino das colheitas de inverno.

No Norte, houve alta de 2,1% de junho a agosto na compara��o com o per�odo anterior, quando a queda foi de 0,5%. O resultado foi puxado pela recupera��o da ind�stria extrativa.