A produ��o de soja na safra 2013/2014 deve variar de 87,859 milh�es a 90,225 milh�es de toneladas, representando aumento de 7,8% a 10,7% em rela��o ao per�odo anterior e um novo recorde na produ��o nacional. Os dados fazem parte da segunda pesquisa de inten��o de plantio da safra 2013/14, divulgada nesta sexta-feira, 08, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Conforme a estatal, "a oleaginosa, nas �ltimas temporadas, tem sido beneficiada por pre�os remuneradores no momento da comercializa��o".
A Conab estima que a �rea na temporada 2013/14 ficar� entre 28,754 milh�es e 29,522 milh�es de hectares, "consolidando uma tend�ncia de aumento observado em todas as regi�es produtoras no Pa�s".
Na Regi�o Centro-Oeste, principal produtora da oleaginosa, as chuvas escassas e mal distribu�das, especialmente nos Estados de Mato Grosso e Goi�s, provocaram um certo atraso no plantio, informa a Conab.
Os t�cnicos alertam que a maior preocupa��o, no momento em que se inicia o ciclo de produ��o, "est� ligada �s amea�as fitossanit�rias, que ocorrem em praticamente todas as �reas produtoras e a certeza da intensifica��o no uso de produtos qu�micos e da consequente amplia��o dos custos de produ��o". Em Mato Grosso, a escassez e a baixa qualidade das sementes precoces v�m marcando esse in�cio de plantio.
Apesar dos problemas, a Conab ressalta que os atrasos observados no plantio "n�o trazem nenhuma preocupa��o, em fun��o dos fortes investimentos realizados nos �ltimos anos, tanto no que se refere a m�quinas, quanto em tecnologias de manejo".
Milho
A competi��o por �rea entre soja e milho tem sido desfavor�vel ao cereal, em virtude, entre outras raz�es, dos resultados positivos observados na comercializa��o da oleaginosa. Desse modo, a Conab estima que a �rea semeada com o milho primeira safra deve cair de 3,0% a 6,5% em rela��o ao per�odo anterior, para entre 6,38 milh�es e 6,61 milh�es de hectares.
Na Regi�o Centro-Oeste, onde se observa as maiores redu��es nas estimativas de �rea plantada do milho primeira safra no Pa�s, a queda da �rea varia de 17,2% a 21,7%. "Mato Grosso do Sul e Goi�s s�o os maiores respons�veis por essa redu��o, com os produtores optando pela soja", informa a Conab.
A produ��o de milho primeira safra estar� projetada no intervalo de 32,301 milh�es a 33,659 milh�es de toneladas, representando um decr�scimo entre 3,4% e 7,3% em rela��o � safra anterior.
A segunda safra de milho est� estimada em 46,180 milh�es de t, repetindo o resultado da safra passada, j� que a cultura s� ser� semeada no inverno de 2014. Com isso, o Pa�s pode colher o total de 78,480 milh�es a 79,839 milh�es de t do cereal, redu��o de 3,1% a 1,4% ante 2012/13.
Algod�o
O segundo levantamento de inten��o de plantio de algod�o para a safra 2013/14, da Conab, divulgado hoje, mostra que a �rea com a cultura pode crescer de 16,5% a 22% em rela��o � safra anterior, alcan�ando de 1,040 milh�o a 1,090 milh�o de hectares.
Segundo a Conab, entre outros fatores, a recupera��o dos pre�os internos ao longo de 2013, favorecida pela oferta mais restrita; o mercado externo favor�vel; e os atuais n�veis das cota��es das commodities concorrentes, notadamente milho, justificam o aumento na �rea plantada com algod�o no Pa�s.
A produ��o de algod�o em pluma deve ter aumento da ordem de 322,95 mil toneladas, devendo oscilar entre 1,588 milh�o e 1,664 milh�o de toneladas. Conforme a Conab, na safra atual, ao contr�rio do que ocorreu na safra passada, "o algod�o aparece como melhor alternativa de plantio em rela��o ao milho safrinha para a Regi�o Centro-Oeste, considerando a perspectiva de melhor retorno financeiro".
A Conab avalia que a pluma a ser colhida no mercado dom�stico na safra vindoura dever� ser suficiente para abastecer a demanda interna e suprir parte da demanda internacional. Portanto, "n�o � previsto incremento na quantidade importada para 2014, mantendo-se, assim, o atual n�vel de 30 mil toneladas".
A configura��o do quadro de suprimento estimado para 2014 � de oferta total do produto (estoque inicial + produ��o + importa��o) de 2,043 milh�es de t e demanda total (consumo interno + exporta��o) de 1,460 milh�o de t. A previs�o de estoque de passagem no encerramento do exerc�cio de 2013 � de 387 mil toneladas de pluma, equivalente a 3,2 meses de consumo.