Apesar do crescimento de 0,7% no m�s de setembro em rela��o a agosto, a produ��o industrial ainda n�o mostra um avan�o consistente, avaliou o t�cnico da coordena��o de Ind�stria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), Fernando Abritta Figueiredo. Segundo ele, grande parte das regi�es pesquisadas apresenta o mesmo comportamento err�tico observado no indicador geral. "Os resultados n�o t�m sequ�ncia, nem positivos nem negativos", observou Figueiredo.
Nos Estados que conseguiram expandir a produ��o na passagem do m�s, o aumento foi sustentado pelos setores de bens de capital (principalmente caminh�es e m�quinas agr�colas), de consumo dur�veis e de refino e produ��o de petr�leo e �lcool, disse Figueiredo. O maior avan�o se deu na Bahia, com alta de 6,8%, anulando boa parte da queda de 8,6% observada em agosto ante julho, por causa de apag�es registrados na regi�o Nordeste.
S�o Paulo, contudo, amargou retra��o de 2,1% em setembro contra agosto, ap�s alta de 3,8% em agosto ante setembro (dado revisado de 0,6% na leitura inicial) e queda de 4,8% em julho contra junho. Com isso, o resultado do 3º trimestre veio negativo, em -2,6%, na compara��o com o trimestre imediatamente anterior. "H� perda de dinamismo em setores como farmac�utico, produ��o de ve�culos, refino de petr�leo, alimentos e bebidas e equipamentos eletr�nicos", disse Figueiredo.
Em Pernambuco, a queda de 8,2% na produ��o, al�m de ser a mais intensa entre as regi�es em setembro, foi o pior resultado para o Estado desde novembro de 2004, quando houve uma queda de 10,2% ressaltou Figueiredo. "O recuo foi motivado pela menor produ��o de a��car e refrigerantes, que impactou a ind�stria de alimentos e bebidas", afirmou. Segundo ele, f�bricas de refrigerantes fizeram paradas para manuten��o dos equipamentos - por isso o tombo na produ��o.