As institui��es europeias anunciaram um acordo sobre o or�amento da UE em 2014, que os Estados membros aceitaram aumentar em 500 milh�es de euros, depois de uma �rdua negocia��o que terminou na madrugada desta ter�a-feira.
O Parlamento europeu, que pedia 1,4 bilh�o a mais, teve que ceder: o compromisso prev� para o or�amento 2014 135,5 bilh�es de euros, contra os 136,4 bilh�es que desejava e os 135 bilh�es oferecidos pelos Estados, informou um comunicado da comiss�o.
As contribui��es dos Estados ser�o 7% inferiores em rela��o a 2013, reflexo da austeridade fiscal vigente na Uni�o Europeia, informou o Conselho (que representa os Estados membros).
"J� n�o vivemos em um mundo perfeito", o compromisso encontrado est� "de acordo com o que (o comiss�rio europeu de Assuntos Econ�micos) Olli Rehn reivindica aos Estados", disse o comiss�rio de or�amento, Januz Lewandowski, em refer�ncia � ortodoxia fiscal defendida por seu colega.
O acordo ainda precisa ser aprovado formalmente pelos ministros e eurodeputados, nos dias 19 e 20 de novembro, segundo a presid�ncia lituana do bloco. Tamb�m abre o caminho para a ado��o pelo Parlamento, no dia 19, do or�amento plurianual da Uni�o Europeia para o per�odo 2014-2020.
A disputa or�ament�ria entre os Estados e o Parlamento europeu, transformada quase em um ritual da UE, foi estabelecida apesar da oposi��o da Gr�-Bretanha, Su�cia, Holanda e Dinamarca, partid�rios tradicionais de uma gest�o rigorosa na Europa e opostos a ampliar os gastos no or�amento, segundo uma fonte pr�xima �s negocia��es.
Estas diverg�ncias n�o amea�am o acordo conclu�do, que est� "encerrado", afirmou Lewandowski em uma coletiva de imprensa. O vice-ministro lituano das Finan�as, Algimantas Rimkunas, comemorou este desfechou que garante "o financiamento de setores priorit�rios, como o crescimento, o emprego e a ajuda humanit�ria", que outorga novos cr�ditos para a ajuda de refugiados s�rios.
Como a It�lia pedia, depois do drama de Lampedusa, os negociadores tamb�m decidiram "refor�ar os fundos" para o controle da imigra��o e da Ag�ncia de Vigil�ncia de Fronteiras Frontex, informou. No total 62,4 milh�es ser�o destinados no pr�ximo ano ao "crescimento inteligente e inclusivo" destinado a financiar infraestruturas de transporte e ajudas �s Pequenas e M�dias Empresas (PMEs).
Para a luta contra o desemprego dos jovens est�o previstos 6 bilh�es de euros em cr�ditos. O negociador do Parlamento Europeu, o deputado conservador franc�s, Alain Lamassoure, que destacou o esfor�o financeiro aceito pela Euroc�mara, destacou as prioridades que dadas ao "emprego de jovens e a competitividade das PMEs".
"O acordo � insuficiente e perpetua o princ�pio de um or�amento da UE � queda" com um "impacto negativo nos benef�cios de programas da UE nos setores chave como os fundos sociais e regionais", denunciaram os Verdes.
O acordo alcan�ado depois de mais de 16 horas de negocia��es fechou com chave de ouro os �ltimos ajustes do or�amento retificador de 2013, para o que os Estados aceitassem desembolsar 11,6 bilh�es de euros a mais que o previsto.
Os negociadores solucionaram assim o financiamento de 400 milh�es de euros em apoio �s v�timas das inunda��es que aconteceram em 2013 na Alemanha, �ustria e Rep�blica Tcheca, assim como os inc�ndios na Rom�nia. O Parlamento reivindicava dinheiro, mas finalmente cerca de 250 milh�es em cr�ditos vir�o de fundos n�o utilizados em 2013 e o restante do or�amento de 2014.