
O �leo vegetal, depois de usado em frituras, ao inv�s de ser jogado no esgoto e poluir o meio ambiente, pode ser reaproveitado e transformado em produto de limpeza. O bom exemplo de reciclagem do �leo de cozinha � dado por uma pequena ind�stria em Montes Claros (Norte de Minas), que aproveita a mat�ria-prima para a fabrica��o de sab�o em barra, da marca “Ma�ra”.
Instalada em um terreno pr�ximo � BR 251 (sa�da de Montes Claros para Francisco S�), a empresa, que est� no mercado h� mais de 10 anos, recebe o �leo das frituras de restaurantes e lanchonetes, no valor de R$ 0,30 o litro. Tamb�m � recolhida a mat�ria-prima de escolas p�blicas estaduais, onde foram montados os “ecopontos”. Os estudantes levam o �leo usado em suas casas e recebem, em troca, material de limpeza como pagamento.

Segundo ele, atualmente, a ind�stria recebe e processa 15 toneladas de �leo de frituras, mensalmente. “Mas, a nossa ideia � chegar a 50 toneladas de �leo recolhidos por m�s”, disse o empres�rio, lembrando que a estimativa � que s�o descartados em Montes Claros (370 mil habitantes) cerca de 100 toneladas do �leo por m�s. “Existe uma grande quantidade de �leo de cozinha que � jogado na natureza depois de ser usado nas frituras e que, ao inv�s de poluir o meio ambiente, poderia ser aproveitada na ind�stria”, comenta Ricardo Pereira. Ele lembra que estudos demonstram que um litro de �leo de fritura pode contaminar um milh�o de litros de �gua.
A pequena ind�stria conta com 30 empregados e produz, 70 toneladas de sab�o, vendendo o produto em todo Norte de Minas. Ela alcan�a um faturamento de R$ 100 mil por m�s.
