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Estado de Minas

Embate segura alta da gasolina


postado em 21/11/2013 06:00 / atualizado em 21/11/2013 06:49

Aumento de 5% a 7% deve chegar aos postos ainda este ano(foto: Renato Weil/EM/D.A Press)
Aumento de 5% a 7% deve chegar aos postos ainda este ano (foto: Renato Weil/EM/D.A Press)
O embate tornado p�blico entre a presidente da Petrobras, Gra�a Foster, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em torno da proposta pol�tica de reajustes dos combust�veis da companhia vai completar um m�s na semana que vem. A novela, contudo, est� longe de caminhar para um desfecho de consenso entre as duas partes. A not�cia de um adiamento para a pr�xima quinta-feira da reuni�o do Conselho de Administra��o da estatal, marcada inicialmente para amanh�, voltou a contrariar investidores, afetando negativamente os t�tulos externos. Sem preg�o ontem na Bolsa de Valores de S�o Paulo (BM&FBovespa), seus American Depositary Receipts (ADRs), negociados no mercado de capitais dos Estados Unidos, chegaram a recuar 3%.

“Mais do que tentar encontrar uma sa�da para dar previsibilidade �s suas receitas e equilibrar suas contas, a disposi��o de Gra�a em enfrentar o governo revela seu temor de piora na avers�o do mercado externo com a inger�ncia governamental nos neg�cios da companhia”, avaliou Hernani Chaves, ge�logo petrol�fero e professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Para ele, a executiva acerta ao afirmar que os pre�os defasados dificultam at� mesmo uma avalia��o correta de sua gest�o.

A falta de consenso tem provocado movimentos s�bitos de alta e queda nos pap�is da Petrobras desde o fim de outubro, quando Gra�a apresentou aos s�cios a f�rmula de atualiza��o peri�dica e autom�tica para seus pre�os. Por mais uma vez, Mantega mostrou-se contr�rio � sugest�o, ressaltando que o tema n�o estaria maduro para ser implantado e temendo o surgimento de um novo indexador da economia, de forte potencial inflacion�rio.

Essas justificativas tamb�m serviram para o ministro, que preside o conselho como representante do s�cio controlador, a Uni�o, para adiar o encontro no qual seria dada uma resposta sobre o gatilho. “A reuni�o foi adiada para o dia 28 ou 29 para aperfei�oar as mat�rias que est�o em pauta”, disse Mantega ontem. Com isso, a incerteza geral come�a a contaminar at� mesmo a expectativa de um aumento de 5% a 7%, ainda este ano, nos valores das tabelas das refinarias, para diminuir a elevada defasagem internacional de pre�os da petroleira.


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