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Estado de Minas

Mantega faz apelo por cr�dito no pa�s

Ministro se re�ne com presidentes dos maiores bancos, tra�a quadro positivo e pede amplia��o dos empr�stimos em 2014


postado em 22/11/2013 07:21 / atualizado em 22/11/2013 07:22

Bras�lia – Na tentativa de romper a onda de desconfian�a do mercado, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, convocou os presidentes dos tr�s maiores bancos privados do pa�s – Luiz Carlos Trabuco (Bradesco), Roberto Set�bal (Ita� Unibanco) e Jes�s Zabalza (Santander) – para tra�ar um quadro positivo para a economia e reafirmar que o governo est� comprometido com a responsabilidade fiscal. Em contrapartida ao esfor�o que, segundo ele, o poder p�blico vem fazendo, o ministro pediu aos banqueiros que ampliem a oferta de cr�dito, como forma de sustentar o consumo em 2014, quando haver� elei��es.

Nos �ltimos anos, as institui��es financeiras privadas colocaram o p� no freio das concess�es de empr�stimos e financiamentos devido ao forte aumento da inadimpl�ncia. O volume das d�vidas n�o pagas dentro do prazo cresceu por uma combina��o entre o alto endividamento das fam�lias e a infla��o elevada, que corr�i a renda da popula��o. Diante disso, o Pal�cio do Planalto obrigou os bancos p�blicos a ampliar sua presen�a no mercado. Hoje, a Caixa e Banco do Brasil det�m mais de 50% das linhas de cr�dito no pa�s.

O governo v� o consumo como a principal mola propulsora do Produto Interno Bruto (PIB). Mas o cen�rio n�o anda nada bom para o consumidor, que vem perdendo poder de compra, como comprovou o �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) de novembro, divulgado esta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). O indicador, uma pr�via da infla��o oficial, subiu 0,57% , ante 0,48% em outubro. Em 12 meses, a expans�o foi de 5,78%, bem perto do teto da meta, de 6,5%.

Rombo A toler�ncia excessiva com a infla��o e o p�ssimo resultado fiscal de setembro, com d�ficit recorde de R$ 9 bilh�es nas contas p�blicas, resultado que contraria o discurso de austeridade do governo, s�o os principais fatores que est�o minando a confian�a do mercado na equipe econ�mica da presidente Dilma Rousseff. Neste ano, o governo espera entregar um super�vit prim�rio (economia para o pagamento dos juros da d�vida) de R$ 73 bilh�es, que equivale a 1,5% do PIB. O percentual est� bem abaixo dos 2,3% da meta reduzida, com os abatimentos de investimentos e desonera��es. A preocupa��o aumenta quando se olha para 2014, ano em que o esfor�o fiscal dever� ser menor devido �s elei��es.


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