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Estado de Minas

Estatal Valec deve ter troca no comando


postado em 22/11/2013 08:47

O governo pode mudar o comando da Valec, estatal que hoje se dedica a construir ferrovias, mas desempenhar� papel central no novo modelo de concess�es ferrovi�rias. Nos bastidores, cresce o nome do engenheiro Jos� L�cio Lima Machado, baiano como o ministro dos Transportes, C�sar Borges, e ligado ao mesmo partido, o PR. A imprensa baiana j� d� a nomea��o como certa.

“O nome est� l�”, admitiu Borges ao jornal O Estado de S. Paulo. “Mas essas coisas s� se concretizam quando o Conselho de Administra��o (da Valec) se re�ne.” O conselho � formado por representantes da pr�pria Valec e dos Minist�rios dos Transportes, da Fazenda e do Planejamento.

Segundo o ministro, uma eventual troca de comando pode ser decidida como parte do processo de reformula��o da Valec. Conforme decreto publicado no fim de outubro, a empresa adotar� novas regras de governan�a e assumir� novas responsabilidades com o programa de concess�o de ferrovias.

No novo modelo, caber� a ela comprar toda a capacidade de carga das linhas que ser�o constru�das pelos concession�rios e depois revender. O Tesouro j� se comprometeu a aportar at� R$ 15 bilh�es para bancar essa opera��o, que tende a ser deficit�ria nos primeiros anos.

A poss�vel troca de comando chega no momento em que a Valec conseguiu sair do atoleiro em que se meteu ap�s a “faxina” de 2011. Depois de passar dois anos com baixos n�veis de investimento por causa de revis�es de contratos e projetos, a estatal conseguiu deslanchar.

Segundo a organiza��o Contas Abertas, ela executou, de janeiro a outubro, R$ 770 milh�es a mais do que no mesmo per�odo em 2012. O or�amento total para 2013 � de R$ 1,8 bilh�o. No m�s passado, a estatal conseguiu finalmente fechar contrato de fornecimento de trilhos para os dois empreendimentos sob sua responsabilidade: a Ferrovia Norte-Sul (FNS) e a Ferrovia Oeste-Leste (Fiol).

A Valec vai importar trilhos da China, que dever�o chegar entre fevereiro e abril de 2014. Hoje, a estatal trabalha com material emprestado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes (Dnit), que administra algumas linhas.


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