O presidente da Odebrecht Transport, Paulo Cesena, destacou a localiza��o como um dos principais atrativos do aeroporto de Gale�o, que a companhia conquistou nesta sexta-feira, durante leil�o de concess�o, em parceria com a operadora do aeroporto de Cingapura Changi. "Gale�o tem o privil�gio de ter um s�tio aeroportu�rio com enorme capacidade de expans�o", disse lembrando tamb�m da forte demanda concentrada naquele terminal, atualmente o segundo maior do Pa�s.
O executivo destacou que o aeroporto possui cerca de 10 mil metros quadrados de �rea para explora��o comercial, que poderia ser ampliada para 60 mil metros quadrados ao longo da concess�o. Cesena salientou a experi�ncia da Changi na explora��o comercial de aeroportos e sua colabora��o no desenvolvimento do potencial no aeroporto carioca. "A Changi j� recebeu por diversas vezes o pr�mio de melhor operador do mundo", salientou.
O presidente da Odebrecht Transport tamb�m comentou sobre a parceria com a Infraero, que considerou fundamental, seja na primeira fase da concess�o, quando a estatal poder� repassar para a concession�ria os detalhes da opera��o do sistema, seja para a segunda fase, para administra��o dos interesses estrat�gicos da companhia.
Cesena destacou que as primeiras interven��es ser�o feitas no curto prazo, num plano de a��es para dar mais conforto e seguran�a no terminal, e tamb�m seguindo as interven��es obrigat�rias estabelecidas no contrato, que incluem, na primeira fase, obras emergenciais como a constru��o de um edif�cio garagem.
A parte mais complexa de obras, como a constru��o da terceira pista, ficar� para um segundo momento. Cesena lembrou que a constru��o dessa pista, que exigir� desapropria��es, ocorrer� em fun��o de um gatilho com movimenta��o de passageiros. "(A terceira pista) deve ser feita l� na frente, ap�s a pr�xima d�cada", estimou.
Ele comentou que o financiamento para os investimentos previstos no contrato, que devem somar R$ 5 bilh�es, vir�o parte de capital pr�prio e parte de financiamento, possivelmente de linhas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES).