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Estado de Minas

Produ��o de ve�culos deve ter excedente de at� 1,6 mi


postado em 24/11/2013 08:53 / atualizado em 24/11/2013 08:53

A chegada de novas montadoras ao Pa�s vai gerar excesso de capacidade produtiva calculado em cerca de 1,4 milh�o de ve�culos (sem contar caminh�es e �nibus) em 2017, projeta a PricewaterhouseCoopers (PwC). A sobra chegar� a 1,6 milh�o de unidades em 2015, mas depois deve cair para pouco mais de 1 milh�o de unidades em 2019.

A PwC calcula que, em 2017, as f�bricas ter�o estrutura para produzir 6,1 milh�es de ve�culos, volume que praticamente ser� mantido dois anos depois.

J� a Associa��o Nacional dos Fabricantes de Ve�culos Automotores (Anfavea) prev� capacidade de 5,7 milh�es de ve�culos at� 2017, ante demanda de 4,6 milh�es, incluindo caminh�es e �nibus, o que resultaria numa sobra de 1,1 milh�o de ve�culos. Hoje, diz a entidade, sobram 700 mil.

“O excesso ser� maior justamente no segmento de compactos”, diz o s�cio da PwC, Ricardo Pazzianotto. � nessa faixa que o volume de produ��o � maior. J� o segmento de luxo, que est� atraindo tr�s novas marcas ao Pa�s - Audi, BMW e Mercedes-Benz - n�o corre o risco de excesso de capacidade.

Esse nicho dever� triplicar de tamanho em quatro anos, para cerca de 100 mil unidades, segundo as fabricantes. Juntas, as tr�s marcas alem�s anunciaram planos de produ��o de 78 mil ve�culos ao ano. Ainda haver� os importados e a Land Rover, que tamb�m far� ve�culos de luxo, mas da categoria de utilit�rios-esportivos.

“Sem d�vida ser� uma briga forte, mas saud�vel”, diz o presidente da Mercedes-Benz do Brasil, Philipp Schiemer. O presidente da GM Am�rica do Sul, Jaime Ardila, tamb�m aposta em dias dif�ceis. “� poss�vel que o setor opere com ociosidade e vai haver guerra de pre�os”.

At� 2015, oito novos carros compactos

O segmento que mais vende carros no Brasil, o de compactos, ter� pelo menos oito lan�amentos nos pr�ximos dois anos, dos quais seis estar�o na categoria dos chamados modelos de entrada, os mais baratos de cada marca. Somando compactos populares e vers�es de mais luxo, a participa��o nas vendas de autom�veis no Brasil � de cerca de 60%, porcentual que pode crescer nos pr�ximos anos, caso o mercado brasileiro siga as tend�ncias globais do setor automotivo.

A demanda mundial por esse tipo de autom�vel deve crescer 35% at� 2017, para 6,2 milh�es de unidades. No mesmo per�odo, a venda global de ve�culos tem previs�o de crescimento de 23%, segundo estimativas da Ford americana. Neste ano, at� outubro, o Brasil sozinho vendeu mais de 1,3 milh�o de ve�culos de pequeno porte, o equivalente a 58% de todos os autom�veis comercializados no Pa�s.

A fila de novidades ser� puxada pelo Volkswagen Up!, com previs�o de chegar ao mercado no primeiro trimestre de 2014. Na sequ�ncia vir�o os novos Ford Ka e Nissan March, os tr�s fabricados localmente, e o importado Geely GC2, quase todos com expectativa de pre�os abaixo dos R$ 30 mil.

Em 2015, ser� a vez dos substitutos do Chevrolet Celta, do Fiat Mille, do Chery QQ e do JAC J3, todos nacionais. A categoria � identificada por modelos cujo tamanho vai de 3,5 metros a 4 metros de comprimento, e que abriga tamb�m os subcompactos, aqueles com menos de 3,5 metros. Hoje, esse segmento tem pelo menos 30 modelos � venda no Brasil.

A lista de compactos de maior venda tem Gol, Uno, Palio, Fox, Fiesta e HB20, mas a categoria inclui tamb�m modelos mais luxuosos como Audi A1 e Mini One. O segmento de subcompactos, onde deve se inserir o Up!, tem atualmente os importados Chery QQ, Fiat 500 e JAC J2, ideais para quatro passageiros, e o Smart para dois.

Encolhimento. Embora a maior procura venha dos mercados emergentes, pa�ses como os Estados Unidos tamb�m est�o encolhendo o tamanho dos seus ve�culos, pressionados pelo alto pre�o da gasolina e at� por quest�es ambientais.

“Depois de criar e desenvolver um mercado enorme para utilit�rios-esportivos e picapes movidos por combust�vel barato, os consumidores americanos est�o finalmente come�ando a descobrir os benef�cios de ve�culos pequenos”, afirma o s�cio da consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC), Marcelo Cioffi. “A tend�ncia � de diminui��o, n�o para compactos como no Brasil, mas para utilit�rios menores que os atuais, com motores mais eficientes”.

Al�m das quatro grandes fabricantes - Volkswagen, Fiat, General Motors e Ford -, novas f�bricas que entram em opera��o em 2014 e 2015 v�o produzir carros compactos.

A japonesa Nissan inaugura no primeiro trimestre a f�brica de Resende (RJ) que come�a produzindo a nova vers�o do March. A unidade ter� capacidade instalada para 200 mil ve�culos ao ano e j� anunciou que produzir� quatro modelos - o de maior volume ser� o March.

Inicialmente a Nissan vai continuar importando a vers�o atual do M�xico, que custa a partir de R$ 27 mil. O nacional ser� a vers�o reestilizada, lan�ada recentemente na Europa.

Em julho, entra em opera��o a f�brica da chinesa Chery em Jacare� (SP), inicialmente com o hatch Celer e, na sequ�ncia, o novo QQ, subcompacto que ser� totalmente diferente da vers�o atual, hoje importada da China a R$ 24 mil.

A Fiat far� o substituto do Mille em Betim (MG), mas s� em 2015. O atual sai de linha no fim do ano, em raz�o das exig�ncias de airbag e ABS a partir de janeiro, mas a marca continuar� nesse segmento com o novo Uno.

O Up!, da Volkswagen, ser� o carro mais barato da marca, com pre�o abaixo do compacto Gol G5, que hoje parte de R$ 28,3 mil. O Gol G4, uma gera��o mais antiga, tamb�m deixa de ser fabricado no fim do ano.

O novo Ford Ka, a ser produzido em Cama�ari (BA), � outro compacto que ter� pre�o na casa dos R$ 30 mil. O atual para de ser produzido em dezembro.

O prot�tipo do novo Ka foi apresentado � imprensa na semana passada, em evento na Bahia com a presen�a do presidente do conselho mundial da Ford, Bill Ford. O modelo foi desenvolvido no Brasil e dever� ser produzido em v�rios mercados emergentes, a exemplo da nova vers�o do EcoSport, cujo desenvolvimento foi feito em conjunto por brasileiros e americanos.

A General Motors deve definir nas pr�ximas semanas um novo investimento de R$ 2,5 bilh�es para a f�brica de S�o Jos� dos Campos (SP) para desenvolver e produzir novos produtos, o principal deles o substituto do Celta.


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