O porcentual de fam�lias brasileiras que disseram ter d�vidas chegou a 63,2% no m�s de novembro de 2013, contra 62,1% em outubro e 59% em novembro do ano passado. As d�vidas incluem cheque pr�-datado, cart�o de cr�dito, cheque especial, carn� de loja, empr�stimo pessoal, presta��o de carro e seguro. Os dados s�o da Pesquisa de Endividamento e Inadimpl�ncia do Consumidor (Peic), divulgada pela Confedera��o Nacional do Com�rcio de Bens Servi�os e Turismo (CNC), nesta ter�a-feira, 26.
O aumento, contudo, n�o se deu em todos os n�veis de endividamento. A propor��o das fam�lias que se declararam muito endividadas, por exemplo, caiu entre os meses de outubro e novembro de 2013 - de 12,6% para 12,1% do total de fam�lias. Em rela��o a igual m�s de 2012, houve estabilidade nesse indicador.
J� a parcela dos que se declaram 'mais ou menos' endividadas passou para 22,9%, de 23,3% em outubro de 2013 e 19,6% em novembro do ano passado. Enquanto isso, as fam�lias pouco endividadas aumentaram para 28,1% do total neste m�s, contra 26 2% em outubro e 27,4% em novembro de 2012.
Atraso
Apesar do aumento na parcela das fam�lias endividadas, o porcentual daquelas que t�m d�vidas ou contas em atraso recuou para 21,2% em novembro, ante 21,6% no m�s passado. A fatia, contudo, ainda � maior do que os 21% observados em novembro do ano passado.
Entre as fam�lias com contas ou d�vidas em atraso, o tempo m�dio de atraso foi de 57,6 dias em novembro de 2013 - abaixo dos 61,1 dias de novembro de 2012. O tempo m�dio de comprometimento com d�vidas entre as fam�lias endividadas foi de 6,7 meses, sendo que 27,6% est�o comprometidas com d�vidas at� tr�s meses, e 29 6%, por mais de um ano. Ainda entre as fam�lias endividadas, a parcela m�dia da renda comprometida com d�vidas diminuiu para 29 1%, contra 30,2% em novembro do ano passado.
O porcentual de fam�lias que declararam n�o ter condi��es de pagar suas contas ou d�vidas em atraso, e que, portanto, permaneceriam inadimplentes, apresentou redu��o nas duas compara��es. Em novembro de 2013, essa parcela respondeu por 6 6% das fam�lias, ante 7,3% em outubro e 6,8% em novembro de 2012.
De acordo com a CNC, os ganhos com o d�cimo terceiro sal�rio podem ter influenciado o resultado, que tamb�m demonstrou melhora na proje��o das fam�lias em rela��o a sua capacidade de pagar d�bitos em atraso.