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Estado de Minas

Mantega diz que super�vit prim�rio ser� de at� R$ 99 bi em 2013


postado em 26/11/2013 14:34

O super�vit prim�rio do setor p�blico consolidado em 2013 ser� entre R$ 96 bilh�es e R$ 99 bilh�es, afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, nesta ter�a-feira, 26. "Certamente, n�o faremos prim�rio cheio", disse. Isso porque Estados e Munic�pios n�o devem atingir o valor fixado para eles este ano e o governo federal n�o ir� cobrir essa diferen�a. "A conta de Estados e munic�pios ser� algo entre R$ 23 bilh�es e R$ 26 bilh�es. � o n�mero que estamos trabalhando", disse na sede da Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI). A meta fixada � de R$ 110,9 bilh�es sendo R$ 73 bilh�es para o Governo Central (Tesouro, Previd�ncia e Banco Central) e perto de R$ 38 bilh�es para Estados e munic�pios. Governadores e prefeitos j� pouparam R$ 18 5 bilh�es at� setembro e devem economizar "R$ 6 bilh�es, R$ 7 bilh�es ou R$ 8 bilh�es" a mais at� o final do ano, segundo Mantega.

"A meta que eu tenho repetido para voc�s � a do Governo Central, que � de 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB), e mais aquilo que Estados e munic�pios puderem fazer. Se eles pudessem fazer o prim�rio cheio poder�amos chegar a 2,3% do PIB. Vamos aguardar para ver o que eles podem fazer", afirmou o ministro. Ele considera, no entanto, que o prim�rio deste ano deve ser satisfat�rio e permitir� que a d�vida l�quida continue caindo.

O ministro disse que este ano foi dif�cil por causa da seca no Nordeste, que provocou um custo extra em torno de R$ 15 bilh�es este ano. Segundo ele, o governo gastou quase R$ 5 bilh�es em medidas para ajudar a popula��o e os produtores do Nordeste. Al�m disso, os gastos com a Conta de Desenvolvimento Energ�tico (CDE) em 2013 ser� de R$ 10 bilh�es. At� o momento, o governo j� transferiu R$ 6,4 bilh�es para a CDE. "S�o R$ 15 bilh�es de um gasto excepcional que espero n�o ter o ano que vem com um regime melhor de chuvas", disse o ministro.


Mantega lembrou que o governo tem revisado os gastos como, por exemplo, com seguro-desemprego e abono para controlar o aumento dessas despesas que subiram bastante nos �ltimos tempos. "Estamos buscando controlar todos os gastos da economia", disse.

Para 2014, o ministro disse esperar uma situa��o mais favor�vel e uma recupera��o dos tributos. "A arrecada��o j� est� voltando. Quando fizemos desonera��es, elas reduziram a arrecada��o. Essa � uma das raz�es que geraram arrecada��o menor, mas que s�o fundamentais para recupera��o da ind�stria, do setor produtivo e dos investimentos", argumentou. "As desonera��es foram da ordem de R$ 50 bilh�es a R$ 60 bilh�es. Se eu colocasse isso no prim�rio, faria um prim�rio cheio. Mas, em compensa��o, n�o estar�amos dado os est�mulos que o setor produtivo necessita para recuperar o seu crescimento", argumentou. Mantega disse que com a recupera��o da economia e da arrecada��o ser� mais vi�vel fazer um super�vit prim�rio maior em 2014.


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