Em greve desde segunda-feira, eletricit�rios da Companhia Energ�tica de Minas Gerais (Cemig) voltaram a protestar nesta sexta-feira contra o alto �ndices de acidente de trabalho e demiss�es. A categoria se dividiu em grupos e se concentra nas unidades da empresa em Belo Horizonte.
Apesar da paralisa��o por tempo indeterminado, as atividades essenciais � popula��o est�o sendo mantidas e as chamadas de emerg�ncia atendidas, segundo o Sindicato dos Eletricit�rios de Minas Gerais (Sindieletro). "O ponto chave do protesto � a grande quantidade de acidentes de trabalho. Somente este ano, cinco trabalhadores morreram e quatro sofreram mutila��es", disse Arc�ngelo Queiroz, diretor do Sindieletro. Segundo ele, a categoria reivindica a assinatura de um pacto para combater os altos �ndices de acidentes.
Al�m disso, os trabalhadores denunciam demiss�es em plena campanha salarial."As dispensas s�o uma repress�o contra a greve", disse o diretor do sindicato. Eles n�o aceitaram a proposta de reposi��o da perda salarial apurada pela infla��o oficial e a distribui��o da Participa��o nos Lucros ou Resultados (PLR). A �ltima reuni�o entre as partes ocorreu no �ltimo dia 14 e o sindicato pede a volta das negocia��es.
A classe tamb�m negocia a garantia de emprego, concurso p�blico, aumento real de 10% a t�tulo de produtividade, transfer�ncia dos trabalhadores da Cemig Servi�os para a Cemig Distribui��o, com o cancelamento das demiss�es e piso salarial de R$ 2.685.
Procurada pelo em.com.br, a Cemig ainda n�o comentou o protesto desta sexta-feira. Por meio de nota enviada na quarta-feira, a empresa informou que vem negociando com os diversos sindicatos que representam os seus empregados, considerando o momento atual do setor el�trico nacional, que foi impactado pela MP 579 de setembro de 2012 e a Senten�a Normativa que regula as rela��es trabalhistas.
A empresa informa, ainda, que "um pequeno n�mero de empregados fizeram uma paralisa��o, contudo, os servi�os continuam sendo prestados a todos os clientes da concession�ria, sem comprometer o fornecimento de energia e o atendimento no Estado.