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Estado de Minas

Investimentos federais recuam em outubro e novembro

Foram investidos R$ 7,2 bilh�es em outubro e novembro, ante R$ 8 94 bilh�es nos mesmos meses do ano passado


postado em 30/11/2013 09:42

O desembolso de recursos do Or�amento da Uni�o para investimentos, prometido pela presidente Dilma Rousseff como o novo motor da economia, entrou o �ltimo trimestre do ano em queda livre, indicando que o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) pode ficar abaixo do esperado pelo mercado e pelo governo.

Dados apurados pelo Instituto Teot�nio Vilela, ligado ao PSDB, no sistema de acompanhamento or�ament�rio do governo (Siafi) mostram uma retra��o de 20% nos investimentos federais em outubro e novembro deste ano, em rela��o ao mesmo per�odo do ano passado. Em novembro, a queda foi de 50%.

Foram investidos R$ 7,2 bilh�es em outubro e novembro, ante R$ 8 94 bilh�es nos mesmos meses do ano passado. A ampla maioria de analistas do mercado aposta em queda de investimentos no terceiro trimestre do ano, o que ajudaria a derrubar o PIB no per�odo. A eventual continuidade de baixa nos investimentos pode colocar em risco o desempenho na segunda metade do ano e derrubar previs�es de crescimento para o ano.

“O que aconteceu com os investimentos federais em novembro n�o deixa margem a d�vidas: bateu o p�nico no pessoal que cuida - ou deveria cuidar - das contas do governo”, diz texto da Brasil Real, an�lise mensal de conjuntura produzida pelo ITV, que ser� publicada na semana que vem. “Depois de meses afirmando que os gastos estavam sob controle, se deram conta de que o buraco � bem mais embaixo. T�o logo o gigantesco rombo das contas de setembro foi conhecido, as torneiras dos investimentos foram fechadas. Ou o melhor talvez seja dizer que a fonte secou mesmo.”

O Minist�rio do Planejamento preferiu n�o comentar os dados, mas apontou o que seriam inconsist�ncias no levantamento: “O m�s de novembro ainda n�o est� fechado e, por isso, os desembolsos est�o em curso”, assinalou a Pasta, em nota. “N�o � correto fazer compara��o com dados parciais que ainda podem sofrer altera��es.” A equipe da ministra Miriam Belchior acrescentou, ainda, “que n�o � correto comparar investimentos de um m�s com o correspondente do ano anterior porque tais gastos n�o s�o lineares, como s�o gastos correntes”.


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