O primeiro preg�o do mercado financeiro em dezembro mostrou diverg�ncia de comportamentos, com o d�lar repetindo a valoriza��o de 0,75% da �ltima sexta-feira, elevando a cota��o da moeda norte-americana para R$ 2,355 na venda - n�vel mais alto dos �ltimos tr�s meses.
Em contrapartida, a BM&FBovespa come�ou o m�s no vermelho, impulsionada por forte queda nas a��es da Petrobras: as a��es ordin�rias se desvalorizaram 10,04% no preg�o, cotadas a R$ 16,48, e as a��es preferenciais perderam 9,21% no dia, valendo R$ 17,36.
A frustra��o dos investidores, que consideraram baixos os reajustes de pre�os concedidos � petrol�fera brasileira, na sexta-feira, foi determinante para a queda de 2,36% no Ibovespa, que fechou aos 51.244 pontos, depois de operar 946.281 neg�cios no valor de R$ 7,539 bilh�es.
O Banco Central mant�m a estrat�gia de irrigar o mercado com leil�es di�rios de US$ 500 milh�es em m�dia em swaps cambiais (equivalentes � venda futura de d�lares), de segunda a quinta-feira, e venda direta de US$ 1 bilh�o no mercado � vista �s sextas-feiras, com o objetivo de “segurar” o c�mbio.
Tradicionalmente, por�m, as filiais brasileiras de empresas multinacionais aumentam a procura por d�lares no final do ano, de modo a fechar os respectivos balan�os e enviar dividendos para as matrizes.
Al�m disso, o governo norte-americano divulgou hoje (2) que a ind�stria dos Estados Unidos registra bom ritmo de recupera��o nos �ltimos meses, o que sinaliza poss�vel retirada dos subs�dios que o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) injeta na economia do pa�s. A��o que refletir�, de imediato, no aumento da cota��o do d�lar.