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Estado de Minas

Postos repassaram o reajuste da gasolina e do diesel em BH

Aumento, considerado baixo, derruba as a��es da Petrobras


postado em 03/12/2013 07:46

No primeiro dia �til depois do aumento da combust�veis anunciado pelo governo na sexta-feira, os postos de Belo Horizonte j� repassaram o aumento para consumidores. Os reajustes nas bombas v�o de R$ 0,07 a R$ 0,20, dependendo da regi�o. Mesmo com a alta de 4% no pre�o da gasolina e 8% no do diesel, especialistas e revendedores acreditam que o reajuste ainda n�o � suficiente para compensar a defasagem em rela��o aos pre�os internacionais e esperam novo aumento em breve. “N�o sabemos o c�lculo utilizado para chegar ao reajuste e, com isso, n�o sabemos se foi o necess�rio para compensar as perdas”, explica a coordenadora de pesquisa da Funda��o Instituto de Pesquisas Econ�micas Administrativas e Cont�beis de Minas Gerais (Ipead), Thaize Vieira Martins Moreira.

O reajuste nos postos come�ou a valer no s�bado. No entanto, alguns s� fizeram os repasses na manh� de ontem. O motorista Anderson da Silva Montes conta que os R$ 0,10 a mais pelo litro da gasolina v�o fazer a diferen�a no fim do m�s. Para n�o pesar tanto no bolso, ele acredita que o �nibus coletivo passa a ser a melhor sa�da. “Est� cada dia mais caro. Antes a gente andava dias colocando apenas R$ 10 de combust�vel. Hoje isso n�o d� para nada. Temos que colocar pelo menos R$ 40”, lamenta.

O presidente do Sindicato do Com�rcio Varejista de Derivados do Petr�leo do Estado de Minas Gerais (Minaspetro), Carlos Guimar�es, afirma que os ajustes repassados aos consumidores s�o proporcionais � alta nas refinarias. No entanto, ele afirma que em breve pode haver um novo aumento se o governo aumentar o Imposto sobre Circula��o de Mercadorias e Servi�os (ICMS), calculado sobre o pre�o m�dio do combust�vel, avaliado hoje em R$ 2,99 em Minas Gerais. “A gasolina pode aumentar mais R$ 0,02 ou R$ 0,03 e o diesel mais R$ 0,03 ou R$ 0,04. Isso � ruim para n�s e para o consumidor.”

As a��es da Petrobras despencaram at� 10,37% ontem na Bolsa de Valores de S�o Paulo (BM&FBovespa), puxando para baixo o principal �ndice da institui��o, o Ibovespa, que caiu 2,36% em rela��o ao preg�o de sexta-feira e fechou a 51.244 pontos. Os investidores est�o frustrados com a opacidade das regras de reajuste de combust�veis. Anunciadas na sexta-feira depois do fechamento do mercado, as medidas s� tiveram impacto nas negocia��es do mercado ontem. Segundo comunicado da Petrobras, “por raz�es comerciais, os par�metros da metodologia de precifica��o ser�o estritamente internos � companhia”. Os reajustes de 4% da gasolina e de 8% do diesel tamb�m ficaram abaixo do esperado pelo mercado.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, n�o comentou o decl�nio das a��es da estatal e disse que o impacto da alta da gasolina na bomba ser� de 2% a 2,5%, mas que a infla��o est� controlada no pa�s. Mas Thaize Vieira acredita que o reflexo ser� imediato no custo de vida. “Qualquer tipo de aumento no combust�vel tem impacto muito grande na infla��o j� que outros setores que dependem de frete tamb�m v�o aumentar o pre�o do produto, que vai chegar para o consumidor mais caro”, explica. Segundo estudo do Departamento de Custos Operacionais, Estudos T�cnicos e Econ�micos da NTC & Log�stica, se o aumento do diesel chegar a 7% na bomba, o frete pode ter uma alta de 2,05% a 2,24%, em m�dia, dependendo da dist�ncia percorrida. (Com Rosana Hessel e Paulo Silva Pinto)


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