O consumo de g�s natural registrou queda de 7,29% em outubro na compara��o com igual m�s de 2012, divulgou nesta quarta-feira, 04, a Associa��o Brasileira das Empresas Distribuidoras de G�s Canalizado (Abeg�s). Em outubro passado, as vendas do insumo pelas concession�rias somaram 63,18 milh�es de metros c�bicos por dia (m³/d), volume inferior aos 68,15 milh�es de m³/d de outubro de 2012. Esses n�meros refletem a desacelera��o da demanda do segmento termel�trico, al�m da queda nas vendas de g�s para ind�strias, setor automotivo (g�s natural veicular) e para cogera��o.
De acordo com os dados da Abeg�s, o segmento industrial atendido pelas distribuidoras consumiu 28,95 milh�es de m³/d em outubro deste ano, com ligeira queda de 0,22% frente igual intervalo de 2012. Outro segmento ligado ao industrial que teve retra��o foi o de cogera��o, cujas vendas ca�ram expressivos 17,1%, para 2,21 milh�es de m³/d. O uso do g�s para mat�ria-prima teve ligeira alta no volume, de 0,6%.
Outro segmento que voltou a decepcionar foi o automotivo, cujas vendas recuaram 1,76% no per�odo, de 5,27 milh�es de m³/d para 5 18 milh�es de m³/d. Em contrapartida, os mercados de pequenos volumes tiveram desempenho positivo. O consumo de g�s residencial teve forte crescimento de 13,5%, para 1,07 milh�o de m³/d. J� a demanda da classe comercial aumentou 3,9%, para 757 mil m³/d.
O consumo de g�s para a gera��o de energia el�trica teve um recuo de 6,94% no per�odo, de 25 milh�es de m³/d para 23,26 milh�es m³/d. Embora tenha ca�do, o volume de outubro � superior ao registrado em setembro, que foi de 22,081 milh�es de m³/d. Esse pequeno aumento reflete a necessidade de manter as termel�tricas ligadas para garantir a seguran�a do sistema, sobretudo por conta da delicada situa��o dos reservat�rios das hidrel�tricas do Nordeste, que operam com apenas 22,24% da capacidade total de armazenamento.
A menor demanda t�rmica por g�s influenciou o desempenho da classe de consumo denominada como "outros" pela Abeg�s. Na vis�o da entidade, o segmento "outros" � basicamente constitu�do pelas t�rmicas que n�o s�o faturadas pelas distribuidoras, mas que remuneram as concession�rias pelo uso do sistema de distribui��o. S�o os casos da t�rmica Arauc�ria (PR) e de outra usina no Mato Grosso do Sul. Segundo a Abeg�s, as vendas de g�s na classe "outros" diminu�ram 73,8% entre outubro de 2013 e igual m�s de 2012, passando de 3,76 milh�es de m³/d para 985,2 mil m³/d.
As concession�rias do Rio de Janeiro lideraram as vendas do insumo, com um volume total de 18,85 milh�es de m³/d. Em segundo vem as distribuidoras de S�o Paulo, com 17,36 milh�es de m³/d. Em terceiro lugar est� Minas Gerais, com 4,03 milh�es de m³/d.