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Estado de Minas

Efeitos das eleva��es da Selic este ano s�o defasados, diz Copom


postado em 05/12/2013 08:46

A transmiss�o dos efeitos das eleva��es da taxa b�sica de juros, a Selic, para a infla��o este ano ocorrem com defasagens. A avalia��o est� na ata da reuni�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom), divulgada hoje (5) pelo Banco Central (BC).

O BC fez essa pondera��o depois de refor�ar, na ata, que o BC deve se manter “especialmente vigilante, de modo a minimizar riscos de que n�veis elevados de infla��o, como o observado nos �ltimos doze meses, persistam no horizonte relevante para a pol�tica monet�ria [defini��o da Selic]”.

Na �ltima reuni�o do ano, nos dias 26 e 27 de novembro, o Copom elevou a Selic pela sexta vez seguida. A taxa foi ajustada em 0,5 ponto percentual para 10% ao ano. Com a alta da infla��o, neste ano, o Copom iniciou em abril o ciclo de alta da Selic. Naquele m�s, a taxa b�sica passou de 7,25% ao ano para 7,50% ao ano. A partir da reuni�o de maio, o ajuste passou a ser maior, de 0,5 ponto percentual.


A Selic � usada nas negocia��es de t�tulos p�blicos no Sistema Especial de Liquida��o e Cust�dia (Selic) e serve de refer�ncia para as demais taxas de juros da economia. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo � conter a demanda aquecida e isso gera reflexos nos pre�os porque os juros mais altos encarecem o cr�dito e estimulam a poupan�a. Ao reduzir os juros b�sicos, o Copom barateia o cr�dito e incentiva a produ��o e o consumo, mas alivia o controle sobre a infla��o.

O BC tem de encontrar equil�brio ao tomar essas decis�es e assim fazer com que a infla��o fique dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monet�rio Nacional. A meta tem como centro 4,5% e esse � o objetivo principal do BC, mas h� uma margem de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Ou seja, para que o limite n�o seja ultrapassado, o �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), escolhido para a meta, tem de fechar o ano em, no m�ximo, 6,5%.

A previs�o de analistas do mercado financeiro � que neste ano o IPCA fique em 5,81%, abaixo do resultado de 2012 (5,84%).


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