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Estado de Minas

Apesar da queda na produ��o de autom�veis, MG tem cerca de 60 mil ve�culos nos p�tios

Fabrica��o caiu 10,7% em novembro, mas avan�ou 11,8% no ano


postado em 06/12/2013 06:00 / atualizado em 06/12/2013 08:36

A produ��o de autom�veis, comerciais leves, caminh�es e �nibus no mercado brasileiro em novembro, de 289,6 mil unidades, caiu 10,7% na compara��o com outubro e 8% frente ao mesmo m�s de 2012. Entretanto, no acumulado do ano, a produ��o de ve�culos no pa�s bateu recorde ao somar 3,5 milh�es de unidades nos 11 primeiros meses de 2013, resultado superior ao hist�rico de 2011 (3,4 milh�es de unidades) e uma alta de 11,8% sobre igual per�odo de 2012. Os dados foram divulgados ontem pela Associa��o Nacional dos Fabricantes de Ve�culos Automotores (Anfavea).

Mesmo com o recorde da produ��o no acumulado de janeiro a novembro, o Sindicato dos Concession�rios e Distribuidores de Ve�culos de Minas Gerais (Sincodiv-MG) estima um ano est�vel ou at� mesmo com retra��o nas vendas, j� que montadoras e concession�rias est�o com estoques de 30 a 45 dias, quando o normal seria entre 20 e 25 dias. Em Minas, o volume de ve�culos parados chega a 60 mil, e no Brasil em torno de 300 mil, quase a produ��o em novembro (289,6 mil), segundo o presidente do Sincodiv-MG, Mauro Pinto de Morais Filho.

“As montadoras fazem press�o para as concession�rias comprarem, mas o mercado est� ruim, as vendas est�o em queda”, explica. Ainda de acordo com Morais Filho, o aumento dos estoques deve-se a fatores que v�m persistindo ao longo do ano, como alta do endividamento das fam�lias e maior comprometimento da renda com a infla��o.

Considerando apenas autom�veis e comerciais leves, a produ��o em novembro chegou a 271.867 unidades, baixa de 10,1% na compara��o com outubro e de 8,9% sobre novembro de 2012. No m�s passado foram produzidos 218.634 autom�veis e 53.233 comerciais leves. A produ��o de caminh�es atingiu 14.451 unidades, baixa de 22,3% na compara��o com outubro e avan�o de 19,4 % ante novembro de 2012. No caso dos �nibus, foram produzidas 3.315 unidades em novembro, baixa de 4,9% na compara��o com outubro e de 21,1% ante novembro de 2012.

Para Morais Filho, o mercado de caminh�es e �nibus est� melhor este ano do que no ano passado, ao contr�rio do de ve�culos leves. “Os subs�dios do governo para consumo de caminh�es e �nibus aumentaram a venda em rela��o ao ano passado”, comenta.

PROMO��ES

 

Para tentar driblar o momento ruim do mercado, as concession�rias investem pesado em promo��es para tentar desovar os estoques. Financiamentos com taxa zero, b�nus de at� R$ 5 mil e vantagens como pagamento de Imposto sobre a Propriedade de Ve�culos Automotores (IPVA) e emplacamentos s�o alguns dos benef�cios que podem ser encontrados na hora de adquirir um carro zero- quil�metro.

 O gerente de vendas da Tecar, concession�ria Fiat, Shelber Morato, afirma que nos dois �ltimos meses houve retra��o de 10% a 12% nas vendas, mas espera que dezembro haja equil�brio com as novas promo��es. “O fim do ano geralmente � muito bom para nosso mercado e temos trabalhado com feir�es e taxa zero, entre outros benef�cios para chamar a aten��o do cliente que sempre quer trocar de carro neste per�odo”, acrescenta.

O revendedor multimarcas Ricardo Machado compartilha da opini�o de Morato e acredita em alta de pelo menos 30% entre dezembro e janeiro. “O consumidor vai tentar aproveitar o fim da redu��o do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), que deve voltar ao patamar de 7% em janeiro”, prev�.

recomposi��o do ipi Ontem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu pela primeira vez que a recomposi��o da al�quota do IPI de ve�culos ser� novamente parcial a partir de 1º de janeiro. Ela foi reduzida em 24 de maio de 2012 e teve recomposi��o parcial em 1º de janeiro de 2013, mas a estagna��o do mercado automotivo levou o setor a pedir o adiamento da recomposi��o do IPI cheio. Mantega disse que ainda ir� definir qual ser� a nova al�quota do IPI de ve�culos em janeiro, mas refor�ou: "Certamente a recomposi��o n�o ser� total, porque isso seria ruim para o setor".


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