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Estado de Minas

BNDES prev� desembolsos de R$ 190 bilh�es em 2013


postado em 09/12/2013 18:43

O forte aumento de 35% nos desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) de janeiro a outubro deste ano frente ao mesmo per�odo de 2012, para R$ 146,8 bilh�es leva o banco de fomento a acreditar que ir� superar tranquilamente a meta fixada para este ano. "A meta de R$ 190 bilh�es deve ser atingida com tranquilidade", afirmou o superintendente da �rea de Planejamento do BNDES, Cl�udio Leal, em entrevista ao Broadcast, servi�o em tempo real da Ag�ncia Estado.

De acordo com o banco, todos os setores registram desempenho positivo nesses 10 primeiros meses do ano. Os desembolsos para infraestrutura cresceram 31%, para R$ 47,3 bilh�es. Para ind�stria, o aumento foi de 19%, para R$ 44,7 bilh�es. Para com�rcio e servi�os, a alta foi de 52%, para R$ 40 bilh�es. Os desembolsos para agropecu�ria tiveram incremento de 73%, para R$ 14,8 bilh�es. "Isso revela uma carteira e uma disposi��o ao investimento que � bastante expressiva", afirmou o executivo.


Segundo Leal, os dados apurados pelo banco sinalizam que o setor de infraestrutura est� dando sinais de que vai come�ar a viver um ciclo relevante de investimentos, marcado por uma base diversificada de projetos, sobretudo a expans�o dos setores ligados � infraestrutura log�stica. "Quando abrimos os dados sobre o setor de energia el�trica, v�amos em alguns momentos que est�vamos desembolsando mais dinheiro para energia e�lica do que hidrel�tricas", acrescentou.

No caso da agropecu�ria, o executivo disse que o aumento dos desembolsos reflete essencialmente a safra agr�cola recorde deste ano, o que impulsionou a demanda por equipamentos agr�colas e por caminh�es. Os desembolsos para a compra de tratores, colheitadeiras, implementos agr�colas, entre outros, cresceram 96,5% entre janeiro e outubro de 2013 e igual per�odo do ano passado, para R$ 11,5 bilh�es.

Prioridades

Leal informou ainda que o BNDES ir� rever as suas pol�ticas de cr�dito para todos os setores para adequar a sua capacidade de financiar a economia brasileira � crescente demanda dos investidores. "Est� claro a essa altura que, para dar conta desse volume de investimentos � frente, sobretudo em log�stica e infraestrutura, vamos ter que calibrar os nossos porcentuais de apoio, de formar a deixar muito claro quais s�o as prioridades", disse.

Os n�veis crescentes de financiamento tem feito com que o Tesouro Nacional injete cada vez mais recursos no banco de fomento, o que tem um efeito colateral ao aumentar o custo fiscal dessas opera��es para o governo federal.

"Essa calibragem tem que ser feita com sabedoria, j� que o desafio � fazer isso ao mesmo tempo em que se mant�m os investimentos", afirmou Leal. "O que estamos fazendo � convocar o mercado financeiro, os investidores e o mercado de deb�ntures para participar desse esfor�o de financiamento do investimento de longo prazo", acrescentou.


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