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Estado de Minas

Segundo pesquisa da FGV menos ind�strias ampliar�o investimentos em 2014

De todos os setores, o �nico que ainda se mostra mais otimista em rela��o ao ano que vem, � o da constru��o


postado em 10/12/2013 15:02

A perspectiva de um crescimento mais t�mido nos pr�ximos anos tem afetado as proje��es de investimentos da ind�stria de transforma��o. Na Sondagem de Investimentos da Ind�stria de Transforma��o, pesquisa divulgada nesta ter�a-feira, 10, pela Funda��o Getulio Vargas (FGV), 19% das ind�strias preveem investir menos em 2014 do que neste ano - sendo que, destas, 77% (ou 15% do total de empresas pesquisadas) esperam uma queda acima de 10% nesse quesito. Na proje��o feita para 2013, 15% planejavam investir menos do que em 2012.

"H� uma desacelera��o da economia que eu acredito ser conjuntural. O que vai determinar se o investimento vai retomar, atingir o porcentual desej�vel em rela��o ao PIB (Produto Interno Bruto), que � de 20%, � a perspectiva de crescimento de m�dio e longo prazo. Nesse sentido, tivemos uma mudan�a na perspectiva do PIB potencial para baixo nos �ltimos anos", analisou o superintendente adjunto de Ciclos Econ�micos da FGV, Aloisio Campelo.

Para o economista, a guinada na economia ainda n�o � clara. Assim, o per�odo mais t�mido do investimento deve ser o primeiro semestre do pr�ximo ano. J� os �ltimos seis meses de 2014 podem reservar indicadores melhores, caso haja alguma mudan�a nos fundamentos da economia. "Teremos desacelera��o no primeiro semestre para voltar a ganhar for�a gradualmente no segundo semestre", aposta.

Enquanto isso, 47% das empresas industriais pretendem ampliar os investimentos em 2014. Um ano atr�s, 50% das ind�strias previam aumentar os gastos com investimento em 2013. "N�o � o fim do mundo, mas � um sinal a mais de desacelera��o", disse.

Campelo observou ainda que as proje��es sempre se mostram mais otimistas do que o que se verifica nos indicadores efetivos. Neste ano, por exemplo, 40% das ind�strias ampliaram os investimentos (contra uma proje��o de 50%), enquanto 25% reduziram os gastos nessa frente (contra proje��o de 15%). "As empresas costumam dar proje��es sistematicamente mais otimistas do que os dados observados posteriormente."

No entanto, a sondagem costuma desenhar a tend�ncia tanto para os investimentos da ind�stria quanto para a Forma��o Bruta de Capital Fixo (FBCF), que � como os investimentos s�o apurados no c�lculo do PIB brasileiro. As produ��es de m�quinas e equipamentos e de bens dur�veis devem ser as mais afetadas, embora todas as categorias de uso da ind�stria sintam essa mudan�a de humor.

O �nico setor que ainda se mostra mais otimista � o da constru��o. Segundo Campelo, isso pode ter a ver com a perspectiva de retomada de obras do Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC) e com as recentes concess�es de rodovias, aeroportos e portos, que v�o impulsionar investimentos no setor.


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