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Estado de Minas US$ 1 BILH�O PARA MINAS EM 2014

Vale far� investimentos em Itabira e Nova Lima

Diretor de Ferrosos da mineradora Ant�nio Padovezi explica em entrevista em que setores o dinheiro ser� aplicado


postado em 15/12/2013 06:00 / atualizado em 15/12/2013 07:35

"Os nossos resultados e as nossas proje��es continuam trazendo Minas Gerais como um alvo muito importante dos neg�cios da companhia", diz Ant�nio Padovezi (foto: RAMON LISBOA/EM/D.A PRESS)
Testes de equipamentos de �ltima gera��o e as obras civis que est�o sendo realizados nas jazidas da mineradora Vale em Itabira, na Regi�o Central de Minas Gerais – ber�o das atividades da companhia no pa�s –, e Nova Lima, na Grande BH, v�o consumir mais de US$ 1 bilh�o em investimentos j� aprovados para 2014. S�o quatro grandes projetos, dos quais tr�s entram em funcionamento no ano que vem, com capacidade para garantir a manuten��o das opera��es da empresa no estado e o aproveitamento de min�rio pobre em ferro, uma esp�cie de terceira safra da explora��o que passou de 70 anos na terra do poeta Carlos Drummond de Andrade. No escrit�rio da Vale em Nova Lima, o diretor de Ferrosos da mineradora, Ant�nio Padovezi, coordena, ainda, novos estudos  para ampliar a vida �til da secular mina de Gongo Soco, em Bar�o de Cocais, distante 93 quil�metros de BH. Outro projeto em curso � o da instala��o de uma usina em Mariana, que vai permitir o aproveitamento, na regi�o, de min�rio de baixos teores de ferro. Com os investimentos, no ano que vem Minas dever� preservar sua participa��o de quase um ter�o do fornecimento de min�rio da Vale. “N�o estamos parados”, diz Padovezi, quando questionado sobre o futuro da Vale em Minas, diante do ritmo que a companhia imprime ao megaprojeto S11D ,de explora��o de min�rio de ferro na Serra Sul de Caraj�s, or�ado em US$ 19 bilh�es. “Minas � um atrativo ainda bastante alto no que se refere �s reservas minerais e a toda a log�stica aqui implantada”, afirma o executivo.

A Vale anunciou pelo terceiro ano consecutivo a redu��o do seu or�amento para investimentos. Como v�o ficam os projetos em Minas Gerais?

Os nossos resultados e as nossas proje��es continuam trazendo Minas Gerais como um alvo muito importante dos neg�cios da companhia. Al�m da liga��o hist�rica da Vale com o estado, Minas representa um atrativo ainda bastante alto no que se refere �s reservas minerais e a toda a log�stica aqui implantada. Todas as nossas usinas passam hoje por transforma��es e processos de moderniza��o tecnol�gica para fazer frente �s mudan�as gradativas e, inclusive, esperadas pelo setor, que envolvem a redu��o dos teores de ferro das nossas jazidas. Essa � tamb�m uma realidade em Caraj�s (PA), por�m no Par� as reservas t�m teores maiores e melhores, atualmente, que permitem um padr�o est�vel de alta qualidade do min�rio em decorr�ncia da forma��o geol�gica daquela regi�o.

A produ��o em Itabira continuar�, ent�o, demando mais investimentos?

Em termos de min�rio de ferro, sim, porque estamos em Itabira desde 1942, enquanto a explora��o come�ou em Caraj�s em 1985. �s vezes eu repito que com a tecnologia, se � verdade que o min�rio n�o d� mais de uma safra, pelo menos alongamos ao m�ximo a exaust�o das jazidas. � isso o que est� sendo feito. Estamos em Itabira h� 71 anos, com alta escala de produ��o e uma longevidade invej�vel. E vamos prolongar mais a vida das reservas com os investimentos que ser�o realizados. As despesas s�o maiores porque h� necessidade de eliminar as impurezas (basicamente s�lica e argilas) do min�rio de ferro mais pobre. Precisamos de usinas mais robustas, com unidades de moagem, concentra��o e bombeamento, que encarecem os projetos.

Qual � o or�amento para esses projetos em Minas Gerais?

O que chamados de Projeto Itabiritos come�ou em 2010 e compreende as usinas de Itabira Concei��o 1 e 2 e Cau�, al�m de Vargem Grande, em Nova Lima, todas elas focadas na extra��o de min�rio com teores mais baixos. Vamos sair da m�dia de 40% de teor de ferro para 68%. S� no ano que vem, US$ 1,067 bilh�o ser� investido nessa renova��o tecnol�gica nos quatro projetos. Eles v�o absorver US$ 5,7 bilh�es at� 2015, or�amento que come�ou a ser desembolsado pela Vale em 2010. Estamos trabalhando tamb�m no projeto de uma nova usina em Mariana (ainda n�o submetido ao Conselho de Administra��o da Vale) com capacidade de processar 24 milh�es de toneladas por ano, para sustentar a produ��o da regi�o. Uma outra iniciativa s�o os estudos para prolongarmos a vida �til da reserva de Gongo Soco, mina secular em Bar�o de Cocais. Eles ser�o conclu�dos em 2014.

Como o megaprojeto S11D na Serra Sul de Caraj�s, or�ado em US$ 19 bilh�es, altera a participa��o do Par� e de Minas na produ��o total da companhia?

No ano que vem a Vale vai produzir 321 milh�es de toneladas de min�rio de ferro e Minas Gerais manter� o fornecimento de 63% a 65% disso. O importante � que n�o estamos parados no estado. Trabalhamos no projeto Apolo, na Serra do Gandarella, na Regi�o Central de Minas, e estamos aguardando a defini��o sobre os limites do parque florestal que ser� criado na regi�o. Continuamos investindo em pesquisas geol�gicas no Quadril�terro Ferr�fero e nas �reas onde a Vale j� atua para que a companhia tenha conhecimento pleno delas. Todo esse aporte tem como fim assegurar a continuidade do min�rio premium que produzimos aqui. Os recursos que a companhia investiu no estado em projetos e custeio somaram US$ 35 bilh�es de 2010 ao terceiro trimestre deste ano. � um n�mero expressivo. N�o � para provocar ci�mes em outros estados, mas as nossas �reas de pesquisa e desenvolvimento tamb�m est�o aqui (a Vale mant�m em Minas os centros de desenvolvimento mineral e de tecnologia de ferrosos, esse �ltimo refer�ncia mundial da mineradora).


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