O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), que representa pilotos, copilotos e comiss�rios de voo, e o Sindicato Nacional das Empresas Aerovi�rias (Snea) voltam a se reunir amanh� para discutir a proposta feita aos trabalhadores. Na quinta-feira, em assembleia, os aeronautas avaliam o andamento das negocia��es e decidem se entram em greve no dia seguinte. No �ltimo dia 13, os trabalhadores decidiram aprovar um indicativo de greve.
De acordo com o SNA, a proposta das empresas �reas prev� reajuste do piso salarial em 7%, aumento de 5,6% dos sal�rios at� R$ 10 mil e, em valor fixo, eleva��o de R$ 560 dos sal�rios acima de R$ 10 mil, al�m de aumento de 8% no vale-refei��o. O reajuste proposto no valor do vale-alimenta��o e demais cl�usulas econ�micas � 5,60%.
A categoria pede 8% de reajuste nas cl�usulas econ�micas – a corre��o da infla��o e mais 2,2%, a t�tulo da produtividade. Os aeronautas tamb�m querem avan�os sociais, como aumento de folgas e a possibilidade de o tripulante se locomover em aeronaves de outras empresas.
O diretor do SNA, Jos� Adriano Castanho, refor�ou que os trabalhadores esperam alguma evolu��o durante as negocia��es para que a categoria n�o precise entrar em greve. “Isso � ruim para o usu�rio, n�o queremos fazer, mas, diante da intransig�ncia das empresas, fica dif�cil evitar. Entendemos que a �poca � ruim, mas a data-base das nossas negocia��es � agora.”
De acordo com Castanho, a principal reivindica��o dos trabalhadores s�o as cl�usulas sociais, e n�o a quest�o financeira. “N�o temos previd�ncia privada e plano de sa�de, queremos a organiza��o das folgas, j� que ficamos dispon�veis 11 horas por dia para voar e, muitas vezes, voamos tr�s horas e passamos o resto do tempo em quarto de hotel, sem sermos aproveitados e sendo privados da conviv�ncia com a fam�lia, sem receber pelas horas que ficamos em solo”, disse ele.