Durante caf� da manh� com jornalistas nesta quarta-feira, a presidente Dilma Rousseff disse que o Brasil tem tido um "excelente desempenho" na quest�o de super�vit e garantiu que vai fechar 2013 com a meta do super�vit cumprida e "infla��o sob controle".
"Eu acredito que o Brasil tem tido um excelente desempenho nessa quest�o do super�vit. Se a gente olhar o G-20, o grupo das 20 economias mais desenvolvidas, o que n�s vamos ver? Vamos ver que apenas, se n�o me engano, seis economias fazem o super�vit prim�rio", afirmou.
"A maioria dos pa�ses n�o fazem. � muito importante que o Brasil fa�a o super�vit, eu estou dando esse exemplo para valorizar, mostrando que n�s somos uma economia que tem uma preocupa��o fiscal forte e que essa preocupa��o se traduz no esfor�o do governo federal e tamb�m dos entes federados no sentido de garantir um super�vit prim�rio para o Brasil, mostrando que as contas brasileiras s�o robustas."
De acordo com a presidente, o governo ainda vai fazer todo um processo de discuss�o para definir as metas de 2014. "Agora, n�s ainda estamos fazendo o balan�o de 2013, uma vez que a partir de agora que come�a a fechar todas as vari�veis - vai fechar infla��o, super�vit." Segundo a presidente, o super�vit tem como caracter�stica fechar no �ltimo dia do ano, "tanto � que h� um plant�o do governo durante esse per�odo, quando fecha as contas p�blicas", comentou.
Dilma afirmou acreditar que "teremos boas not�cias" no que se refere ao investimento direto externo. "Ao fechar todas essas vari�veis, n�s vamos fazer toda uma proposta como sempre fazemos todos os anos em rela��o �s metas de 2014", disse.
"Estamos esperando uma infla��o sob controle e estamos esperando cumprir a meta do super�vit que propusemos e obviamente t�m vari�veis que n�o controlamos. N�o controlamos o super�vit dos entes federados", destacou Dilma.
For�a na crise
A presidente destacou que o Brasil conseguiu mostrar "bastante for�a" diante do agravamento da crise internacional. "Acredito que a situa��o do Brasil neste ano de 2013 foi uma situa��o de mostrar bastante for�a diante do agravamento da crise. Sabemos tamb�m que come�ou a discuss�o da recupera��o da economia norte-americana. � �timo para n�s, porque come�a a recupera��o da economia internacional, depois da mais grave crise", afirmou Dilma.
"N�s n�o sabemos se os est�mulos (do FED) v�o se reduzir e quanto v�o reduzir. Sabemos que o primeiro processo de instabilidade disso ocorreu em junho, sabemos que foi ali que o d�lar se valorizou e as outras moedas se desvalorizaram", disse.
"O que temos certeza � que isso � moment�neo, h� um momento de turbul�ncia, que � moment�neo. A gente tem de torcer para que a economia internacional melhore, n�o para que ela piore", comentou Dilma.