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Estado de Minas

Leil�es de rodovias e aeroportos devem alavancar a constru��o civil

Setor rev� estimativas e crescimento de 2013 deve ficar pr�ximo de 2%. Em janeiro, as empresas previam alta de at� 4%


postado em 19/12/2013 06:00 / atualizado em 19/12/2013 07:32

Motor da economia brasileira nos �ltimos tr�s anos, a constru��o civil pisou firme no freio para se ajustar aos efeitos da infla��o alta e da eleva��o do custo do cr�dito em 2013, que agravaram o cen�rio desfavor�vel dos investimentos na produ��o industrial e na infraestrutura log�sitica do pa�s. Em Minas Gerais, o setor encerra o ano com proje��es de crescimento de 2%, metade da previs�o feita pelas empresas em janeiro (de 3,5% a 4%), taxa mais baixa desde 2009, per�odo posterior � crise financeira mundial e impactado por queda de 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) da atividade. A estimativa divulgada ontem pelo Sindicato da Ind�stria da Constru��o Civil de Minas Gerais (Sinduscon-MG) coincide com a expectativa para o comportamento na m�dia nacional.

Cautelosa na avalia��o dos rumos do setor em 2014, a ind�stria da constru��o elevou o tom no �ltimo m�s, depois de ver os resultados dos leil�es de rodovias e aeroportos e o efetivo in�cio das obras nos terminas aeroportu�rios de Guarulhos (SP), Campinas (SP) e Bras�lia, informou o presidente do Sinduscon-MG, Luiz Fernando Pires. Com o programa de concess�es, agora, em curso, o n�vel de confian�a voltou a crescer nas construtoras e a esperan�a � de que elas cres�am 2,8%, em m�dia, no pr�ximo ano, se a expans�o da economia brasileira alcan�ar 2,3%. “Algumas licita��es come�aram a andar, depois de muita demora. O que n�s precisamos � de resolver as amarras e que os recursos p�blicos sejam mais bem direcionados”, afirmou o industrial.


Do ponto de vista do consumo, as vari�veis essenciais ao desempenho da constru��o, o emprego e a renda da popula��o, continuam positivas, apesar do crescimento inferior ao de 2012. De janeiro a outubro as empresas abriram em Minas 22.620 vagas com a carteira de trabalho assinada, n�mero 44,8% inferior ao registrado no mesmo per�odo do ano passado, quando foram criados 40.958 empregos formais no setor. O balan�o e as proje��es para 2014 do Sinduscon-MG seguem id�ntica tend�ncia com a qual trabalha a C�mara da Ind�stria da Constru��o da Federa��o das Ind�strias de Minas Gerais (Fiemg). Segundo o presidente da c�mara, Teodomiro Diniz Camargos, houve uma recupera��o do setor desde julho, ante uma situa��o de absoluta paralisia observada no primeiro semestre.

“O mercado vinha desaquecido e agora se estabilizou. A oferta de im�veis est� equilibrada em rela��o � demanda e a grande esperan�a � de que o programa de concess�es do governo federal na �rea de infraestrutura fa�a a constru��o deslanchar em 2014”, afirma. A velocidade das vendas neste ano � considerada boa para o setor, medida como percentual dos im�veis comercializados sobre as unidades que as empresas ofertaram. O indicador ficou em 10,17% entre janeiro e outubro, praticamente est�vel na compara��o com 10,31% de id�nticos meses de 2012.


Programa emperrado

Considerado bem-sucedido, o programa Minha casa, minha vida, de subs�dio a moradias para a popula��o de baixa renda, enfrenta a burocracia do poder p�blico na entrega � popula��o beneficiada. At� 15 de novembro, 3,051 milh�es de unidades foram contratadas no pa�s, das quais 1,730 milh�o foram conclu�das, mas o n�mero de im�veis entregues somou 1,431 milh�o, de acordo com balan�o do Sinduscon-MG. O universo de unidades pendentes e n�o ocupadas, embora j� prontas, � de quase 300 mil. Andr� de Souza Campos, 1º vice-presidente da institui��o, afirmou que a fase de libera��o dos documentos emperra nos cart�rios e nas prefeituras. “H� problemas enfrentados nos cart�rios e as prefeituras t�m dificuldades de cumprir os procedimentos para conceder o habite-se e liberar demais documentos.”


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