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Estado de Minas

Investimentos puxam recupera��o da economia brasileira, aponta Ipea


postado em 19/12/2013 19:17

O desempenho da economia brasileira no terceiro trimestre de 2013 mostra recupera��o com rela��o ao ano passado, mas ainda com taxa inferior ao que seria desejado. A expans�o � puxada pelos investimentos, que cresceram 6,5% entre janeiro e setembro. O n�mero significa mais que o dobro do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que � a soma dos bens e servi�os fabricados no pa�s, que no per�odo atingiu 2,4%. A an�lise consta da 21ª Carta de Conjuntura divulgada hoje, no Rio de Janeiro, pelo Instituto de Pesquisa Econ�mica Aplicada (Ipea).

O coordenador de Estudos de Conjuntura (Gecon) do Ipea, Fernando Ribeiro, disse � Ag�ncia Brasil que o crescimento dos investimentos tem ajudado a compensar a desacelera��o do consumo das fam�lias. “Esse, certamente, � o principal elemento [da recupera��o da atividade econ�mica]”.

Embora o instituto n�o tenha uma previs�o, Ribeiro disse que as an�lises indicam que a economia est� crescendo a uma taxa pr�xima de 2,5%. “A n�o ser que aconte�a algo muito ruim no final do ano, a gente deve crescer talvez um pouco menos, mas n�o muito longe dessa taxa”, comentou.

O economista explicou que o aumento da taxa de juros decidido pelo Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do Banco Central � um dos fatores que est�o gerando alguma desacelera��o no consumo. Advertiu, por�m, que o impacto disso sobre a atividade econ�mica n�o � t�o significativo.

Por isso, Ribeiro disse que, para 2014, a tend�ncia � que o PIB cres�a � mesma taxa deste ano: “Tendo em vista que o consumo deve continuar crescendo no ritmo atual, voc� pode ter alguma surpresa negativa, algum choque ou algo que fa�a com que o crescimento seja menor, mas tamb�m pode ter surpresas positivas, do lado do investimento, principalmente”.

Ele acredita que as concess�es na �rea de log�stica poder�o gerar investimentos gradativos a partir de 2014, cujo efeito mais forte se tornar� vis�vel ao longo dos pr�ximos anos. “Essa � uma das incertezas que a gente tem. Pode ser que a gente tenha uma surpresa positiva”.

De qualquer maneira, assinala que o crescimento do PIB brasileiro ficar� abaixo do resultado previsto para os pa�ses da Am�rica Latina, estimado em torno de 2,7% este ano e 3,1% no ano que vem. “N�o tem sido novidade nos �ltimos anos, at� pelo fato de ser uma economia maior”.

Segundo o coordenador do Gecon, o PIB do Brasil dever� sofrer tamb�m impacto do cen�rio econ�mico mundial. Admitiu que, em princ�pio, a influ�ncia tende a ser positiva, porque as not�cias mais recentes indicam que a situa��o internacional est� melhorando, com recupera��o da economia norte-americana. Al�m disso, a Europa deve sair da recess�o e a China tende a estabilizar o crescimento econ�mico entre 7% e 8%.

Em rela��o ao emprego, a avalia��o do Ipea � que o mercado de trabalho vai continuar favor�vel, ainda que ocorra aumento pequeno da taxa de desemprego, “at� porque a popula��o economicamente ativa est� crescendo mais devagar, e isso ajuda a manter o desemprego baixo, mesmo que a gera��o de emprego esteja em um ritmo mais baixo”. A perspectiva � de gera��o de aumento de sal�rio real.

Em termos de infla��o, Fernando Ribeiro disse que existe preocupa��o no que diz respeito aos pre�os administrados, como aumento de gasolina e de tarifas que podem exercer alguma press�o. Ele considerou, contudo, que � improv�vel ter um cen�rio de infla��o mais elevada em 2014 do que em 2013. O n�mero, estimou, deve ficar em torno de 5,8%, que � a pr�via da infla��o oficial divulgada hoje (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).


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