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Estado de Minas

Para Banco Central, alta dos juros n�o vai controlar infla��o

No cen�rio tra�ado pelo BC, o indicador fiscal utilizado nas proje��es de infla��o tende a manter estabilidade no per�odo, com varia��o de um ano para outro de %u201Cmagnitude desprez�vel%u201D


postado em 21/12/2013 08:27

Nem mesmo o Banco Central espera um refor�o maior da pol�tica fiscal para combater a infla��o em 2014 e em 2015 - primeiro ano do pr�ximo governo. Mesmo com as promessa do ministro da Fazenda Guido Mantega, de aumentar o super�vit prim�rio das contas p�blicas, proje��es de infla��o divulgadas nesta sexta-feira pelo BC consideram que a pol�tica fiscal se manter� neutra nos pr�ximos dois anos. Ou seja, n�o vai atrapalhar nem ajudar o controle da alta de pre�os.

No cen�rio tra�ado pelo BC, o indicador fiscal utilizado nas proje��es de infla��o tende a manter estabilidade no per�odo, com varia��o de um ano para outro de “magnitude desprez�vel”. Apesar do cen�rio mais cauteloso do BC, o diretor de Pol�tica Econ�mica, Carlos Hamilton, deu um recado indireto do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) aos gestores da pol�tica fiscal: “Quanto mais a pol�tica monet�ria for apoiada pela �rea fiscal, melhor para a infla��o”. O Minist�rio da Fazenda � respons�vel pela �rea fiscal.

Hamilton n�o quis apontar o tamanho do super�vit prim�rio desejado pelo BC para enfrentar a infla��o, que permanece em patamares elevados e distante do centro da meta de 4,5%. “Super�vit ideal n�o existe. Por isso, n�o posso me referir a ele”, afirmou. Visto pelo mercado como term�metro da seriedade do governo em rela��o �s suas obriga��es, o super�vit prim�rio representa a economia anual feita para pagamento do servi�o da d�vida p�blica.

Mas o BC deu pistas do super�vit m�nimo necess�rio para n�o piorar o quadro fiscal. O relat�rio de infla��o divulgou proje��es que mostram que o ministro Mantega ter� de elevar o super�vit em 2014 para 2,1% do Produto Interno Bruto (PIB), se quiser manter est�vel a trajet�ria da rela��o entre a d�vida l�quida do setor p�blico e o PIB - principal indicador da sa�de das contas p�blicas.

O porcentual � o mesmo que o ministro Mantega anunciou em agosto ao enviar ao Congresso Nacional a proposta de lei or�ament�ria do ano que vem. Mas a meta de super�vit a ser perseguida em 2014 pelo governo s� ser� conhecida no in�cio do ano.


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