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Estado de Minas

Interven��es do BC para segurar d�lar fazem d�vida cambial atingir maior n�vel em dez anos

Em termos percentuais, a fatia do c�mbio na d�vida interna subiu de 7,85% em outubro para 8,61% em novembro


postado em 23/12/2013 16:35

As vendas de d�lares no mercado futuro para segurar a cota��o da moeda fizeram a d�vida interna vinculada ao c�mbio atingir o maior n�vel em mais de dez anos. A d�vida mobili�ria (em t�tulos) interna corrigida por moedas estrangeiras encerrou novembro em R$ 169,86 bilh�es, no valor mais alto desde novembro de 2003, quando havia atingido R$ 173,52 bilh�es.

Em termos percentuais, a fatia do c�mbio na d�vida interna subiu de 7,85% em outubro para 8,61% em novembro. A participa��o � a maior desde dezembro de 2004, quando alcan�ou 9,88%.

Apesar de n�o envolverem emiss�es de t�tulos, as opera��es de swap cambial tradicional, que equivalem �s vendas de d�lares no mercado futuro, interferem na composi��o da D�vida P�blica Federal (DPF) conforme os crit�rios usados pelo Banco Central. Pelos crit�rios do Tesouro Nacional, que desconsidera as opera��es de swap, a participa��o do c�mbio na d�vida mobili�ria interna ficou est�vel em 0,58% em novembro.

A propor��o do c�mbio na d�vida mobili�ria interna tende a aumentar nos pr�ximos meses por causa da decis�o do Banco Central (BC) de estender, at� junho de 2014, o programa de venda de d�lares no mercado futuro. Desde agosto, o BC injeta US$ 500 milh�es diariamente nos leil�es de swap (que funcionam como venda de d�lares no mercado futuro). A partir de janeiro, esse volume ser� reduzido para US$ 200 milh�es di�rios.

Apesar do aumento da participa��o do c�mbio, a DPF atingiu em novembro uma das melhores composi��es da hist�ria. A participa��o de pap�is prefixados – com taxa de juros definida no momento da emiss�o – subiu de 41,91% em outubro para 42,66% em novembro, no maior n�vel registrado desde o in�cio da s�rie, em 1999.

A fatia dos t�tulos vinculados a taxas flutuantes, como a Selic (taxa de juros b�sicos da economia), caiu de 13,59% para 12,60%. A participa��o dos t�tulos corrigidos pela infla��o tamb�m caiu, de 36,65% para 36,13%. Todos esses n�meros tamb�m levam em conta as opera��es de swap pelo Banco Central.

Com taxas definidas no momento da emiss�o, os t�tulos prefixados s�o prefer�veis para o Tesouro Nacional porque d�o maior previsibilidade � administra��o da d�vida p�blica. O governo sabe exatamente quanto vai pagar no futuro, quando ocorrer o vencimento dos pap�is. Em contrapartida, os pap�is vinculados � Selic representam mais risco porque pressionam a d�vida para cima, caso o Banco Central tenha de reajustar os juros b�sicos por causa da infla��o.

Depois de bater recorde em setembro, quando atingiu 4,38 anos, o prazo m�dio da DPF caiu pelo segundo m�s seguido e totalizou 4,27 anos em novembro. O Tesouro Nacional n�o divulga o resultado em meses, apenas em anos. A participa��o dos vencimentos nos pr�ximos 12 meses subiu de 24,64% para 24,69%. Prazos mais longos s�o favor�veis ao Tesouro porque d�o ao governo mais tempo para planejar e executar as opera��es de rolagem (renegocia��o) da d�vida p�blica.

Por meio da d�vida p�blica, o governo pega emprestado dos investidores recursos para honrar compromissos. Em troca, compromete-se a devolver os recursos com alguma corre��o, que pode ser definida com anteced�ncia, no caso dos t�tulos prefixados, ou seguir a varia��o da taxa Selic, da infla��o ou do c�mbio.


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