A General Motors demitiu centenas de trabalhadores por telegrama no �ltimo fim de semana do ano na f�brica de S�o Jos� dos Campos (SP). Os demitidos eram da linha de montagem de ve�culos de passageiros (conhecida como MVA), onde era fabricado o modelo Classic.
Os trabalhadores receberam telegramas informando que a partir do dia 31 de dezembro eles estar�o demitidos, segundo o presidente do Sindicato dos Metal�rgicos de S�o Jos� dos Campos, Antonio Ferreira de Barros.
O presidente do sindicato n�o sabe quantos trabalhadores estariam sendo cortados. Mas, de acordo com ele, a linha de produ��o do Classic empregava 750 pessoas, sendo que 304 j� teriam aderido ao programa de demiss�o volunt�ria.
O restante, segundo o sindicato, estava em licen�a remunerada. No dia 23 de dezembro, eles foram informados pela empresa que iniciariam um per�odo de f�rias coletivas entre os dias 2 e 20 de janeiro. "A decis�o da companhia nos pegou de surpresa", disse Barros.
"Estamos cumprindo o acordo assinado com o sindicato em janeiro deste ano", afirmou o diretor de Assuntos Institucionais da GM, Luiz Moan. Segundo ele, as demiss�es fazem parte do fim da linha de produ��o do MVA em S�o Jos� dos Campos. Moan n�o soube precisar o n�mero de demitidos.
Em nota, a GM informou que, "conforme o acordo de 28 de janeiro de 2013, com o Sindicato dos Metal�rgicos de S�o Jos� dos Campos a GM comunica o encerramento das atividades da linha de montagem de ve�culos de passageiros (conhecida como MVA) ao final de dezembro de 2013".
O presidente do sindicato lembrou que a demiss�o dos trabalhadores ocorre quatro dias ap�s o governo ter decidido voltar com a cobran�a, de forma gradual, do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
Segundo Barros, a volta da cobran�a do imposto em duas etapas - e n�o imediatamente - estaria vinculada ao compromisso de manuten��o de empregos por parte das montadoras. Esse ser� o argumento do sindicato para contestar judicialmente as demiss�es. Na sua avalia��o, com os cortes na GM esse compromisso teria sido quebrado.
No caso do carro popular, a al�quota a partir de janeiro passa de 2% para 3% e, em julho sobe para 7%.