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Estado de Minas

Com fim dos incentivos nos EUA e elei��o no Brasil, investimentos v�o oscilar em 2014

Volatilidade aumenta riscos, mas fundos e t�tulos isentos de IR s�o boas op��es


postado em 29/12/2013 06:00 / atualizado em 29/12/2013 07:28

(foto: arte)
(foto: arte)
Bras�lia –A despeito das expectativas positivas para a renda fixa em 2014, � preciso lembrar que o ano, em fun��o de incertezas e da piora dos fundamentos econ�micos no Brasil, pede cautela. “N�o ser� um ano para amador. Mais do que nunca � bom procurar ajuda. Independentemente de ter consultor ou n�o, � importante que o investidor entenda os riscos que est� correndo”, avalia Arnaldo Curvello, diretor de gest�o de recursos da Ativa Corretora. “A expectativa � de um ano vol�til e isso pode acarretar surpresas em alguns ativos”, explica. “Vai ser um ano de incerteza. Come�a a retirada parcial dos est�mulos monet�rios nos Estados Unidos e tamb�m � ano de elei��o no Brasil, os investidores ficam inseguros diante desse cen�rio”, observa Bol�var Godinho, professor de finan�as da Unicesp S�o Paulo.

No mercado, � consenso que 2013 foi um ano de corre��o do valor dos investimentos, o que levou a perdas para parte deles. Para 2014, esse movimento continua. Diante dessa expectativa de volatilidade, a dica, para os mais conservadores, � planejar olhando para o longo prazo. “Salvo para algumas empresas e setores pontualmente beneficiados, 2014 ser� um ano para andar de lado, o que, diante das nossas potencialidades desperdi�adas e de oportunidades pelo mundo, significar� mais um ano perdido”, pondera Telmo Schoeler, s�cio da Strategos — Strategy & Management.

Para tentar turbinar o rendimento, os investimentos isentos de Imposto de Renda s�o uma op��o para os mais conservadores. A Letra de Cr�dito do Agroneg�cio (LCA) e a Letra de Cr�dito Imobili�rio (LCI) est�o entre esses produtos financeiros dos quais o fisco n�o toma uma parte. O objetivo dessa isen��o � incentivar o financiamento desses setores. O risco da opera��o, no entanto, n�o � do produtor rural ou do construtor para o qual o banco emitiu os t�tulos como forma de financiamento, mas da institui��o financeira que coloca esses pap�is no mercado. Esse benef�cio tribut�rio pode ainda fazer uma grande diferen�a. “S�o produtos vantajosos. Se for poss�vel obter infla��o mais 6%, em t�tulo que � livre de imposto, � muita taxa de retorno”, projeta Curvello.

Esses dos pap�is, at� recentemente, eram exclusividade de clientes de elevado poder aquisitivo, classificados como private bank pelas institui��es, um adjetivo financeiro para classificar milion�rios. Entretanto, como o objetivo desses produtos � estimular investimentos, o governo decidiu torn�-los mais acess�veis. Em alguns bancos � poss�vel comprar esses pap�is a partir de R$ 10 mil. Esse produto tamb�m tem a garantia do Fundo Garantidor de Cr�dito (FGC) para dep�sitos de at� R$ 250 mil por institui��o.

FUNDOS Um dos produtos preferidos do brasileiro, no entanto, � o fundo de investimento. Em 2013, a carteira total dessa modalidades alcan�ou quase R$ 2 trilh�es. Parecido com um condom�nio residencial, nessa modalidade o cliente compra cotas e, para obter lucro, essa fatia do fundo tem de se valorizar. Para isso, os gestores fazem aplica��es de acordo com a pol�tica de investimentos do fundo, que pode ser majoritariamente em t�tulos do tesouro ou dividir o patrim�nio entre ativos de renda fixa e outros de maior risco. Com a infla��o na casa dos 6% nos �ltimos anos, a recomenda��o � n�o aceitar taxas de administra��o superiores a 1,5% ao ano.

A despeito dessas op��es, o ano pode ser de sustos para os mais conservadores. Para esse p�blico, � importante pensar em liquidez, ou seja, aplica��es que, mesmo que paguem um pouco menos, permitam a liquida��o, ou seja, sacar o valor, no menor tempo poss�vel.  O portf�lio de renda fixa pode atender bem as necessidades de poupan�a dos investidores que se classificam entre os moderados.


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