Na tormenta que os investidores enfrentaram na bolsa de valores em 2013, nem tudo se resume ao per�odo de mau agouro e perdas de valor de grandes empresas observadas no balan�o de dezembro. Castigado pela crise da economia mundial e os concorrentes asi�ticos e europeus, o setor sider�rgico mostrou cara nova, com a valoriza��o at� certo ponto surpreendente dos pap�is da Usiminas e da Companhia Sider�rgica Nacional (CSN). Salvas do mau desempenho do �ndice Ibovespa –, que re�ne as a��es mais negociadas na BM&FBovespa – essas vedetes ganham f�lego para come�ar mais um ano de incertezas, ponto de consenso entre os analistas de bancos e corretores. Se � verdade que os momentos de baixa s�o os melhores para mergulhar nos preg�es, a recomenda��o � redobrar a vig�lia em 2014 sobre os relat�rios dos departamentos financeiros das companhias abertas e manter muito bem calculada a exposi��o ao risco.
Levantamento feito pela Ativa Corretora mostrou alta de 14,91% em 2013 das a��es preferenciais da Usiminas (USIM5) e de 24,03% dos pap�is sem direito a voto da CSN (CSNA3). O analista Lenon Borges destaca que as duas empresas se aproveitaram da alta do d�lar, que encareceu o produto dos concorrentes estrangeiros, permitindo que elas elevassem seus pre�os no mercado brasileiro e melhorassem as margens operacionais. “Cabe destacar a redu��o do endividamento que a Usiminas alcan�ou no terceiro trimestre, o que possibilitou maior gera��o de caixa por meio dos pre�os maiores”, afirma. A d�vida total da companhia, de R$ 7,5 bilh�es, caiu 6% de junho para setembro.
A anunciada renova��o dos contratos das duas empresas com as montadoras para 2014 repercutiu bem, uma vez que eles representam fonte de receita importante. Lenon Borges observa, ainda, que os �ltimos resultados da companhia mineira mostraram ao mercado melhorias decorrentes das medidas de redu��o de custos e busca de maior efici�ncia operacional. A Usiminas retornou ao lucro no terceiro trimestre, de R$ 115 milh�es. Na sexta-feira, os pap�is USIM5 encerraram o preg�o cotados a R$ 13,80, com alta de 2,83%. Encerraram dezembro a R$ 14,21, depois do pior momento de 2013, a R$ 6,55 em 12 de julho – cota��o bem pr�xima � de meados de 2012.
Os pap�is da CSN, por sua vez, encerraram o preg�o de sexta-feira cotados a R$ 14,44 a a��o CSNA3, valorizada em 2,84%. O cen�rio favor�vel, no entanto, n�o significa que as sider�rgicas est�o livres de novos desafios. “N�o h� otimismo para o desempenho da economia neste ano e assistimos �s preocupa��es da ind�stria automotiva, que � uma grande cliente da Usiminas”, diz Lenon Borges. A Associa��o Nacional de Fabricantes de Ve�culos Automotores (Anfavea) divulgou na semana passada previs�es de queda das vendas neste ano, em consequ�ncia da volta das al�quotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e da inclus�o de airbag e do sistema de freios ABS nos carros.
Perspectiva boa O analista chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi, espera a continuidade de resultados positivos da Usiminas e da CSN, refletindo nos pre�os das a��es, e acredita que elas tamb�m poder�o tirar vantagens da demanda de insumos do programa de obras de infraestrutura e das concess�es federais de aeroportos e rodovias. “Entramos numa temporada de investimentos e depois vir�o as obras em ferrovias e aeroportos, mas ainda n�o se trata do c�u de brigadeiro que o setor sider�rgico tanto esperava”, afirma.
Para Lenon Borges, a companhia mineira tem mais um fator em que se apoiar: os resultados da Minera��o Usiminas, empresa que est� em expans�o e j� tem dado a sua contribui��o. No terceiro trimestre, o neg�cio da minera��o permitiu uma margem medida pelo Ebitda (sigla em ingl�s para lucro antes de juros, impostos, deprecia��o e amortiza��o) de R$ 139 milh�es � sider�rgica, 16% acima do balan�o de abril a junho, em decorr�ncia do crescimento da demanda no mercado interno. No que trata do consumo de min�rio de ferro e a�o, Pedro Galdi diz que, embora a China, que lidera o mercado internacional de mat�rias-primas, v� crescer menos, ainda dever� ser um crescimento expressivo, estimado ao redor de 7,5%, e que a Europa e a economia norte-americana d�o sinais de melhora gradativa.
Levantamento feito pela Ativa Corretora mostrou alta de 14,91% em 2013 das a��es preferenciais da Usiminas (USIM5) e de 24,03% dos pap�is sem direito a voto da CSN (CSNA3). O analista Lenon Borges destaca que as duas empresas se aproveitaram da alta do d�lar, que encareceu o produto dos concorrentes estrangeiros, permitindo que elas elevassem seus pre�os no mercado brasileiro e melhorassem as margens operacionais. “Cabe destacar a redu��o do endividamento que a Usiminas alcan�ou no terceiro trimestre, o que possibilitou maior gera��o de caixa por meio dos pre�os maiores”, afirma. A d�vida total da companhia, de R$ 7,5 bilh�es, caiu 6% de junho para setembro.
A anunciada renova��o dos contratos das duas empresas com as montadoras para 2014 repercutiu bem, uma vez que eles representam fonte de receita importante. Lenon Borges observa, ainda, que os �ltimos resultados da companhia mineira mostraram ao mercado melhorias decorrentes das medidas de redu��o de custos e busca de maior efici�ncia operacional. A Usiminas retornou ao lucro no terceiro trimestre, de R$ 115 milh�es. Na sexta-feira, os pap�is USIM5 encerraram o preg�o cotados a R$ 13,80, com alta de 2,83%. Encerraram dezembro a R$ 14,21, depois do pior momento de 2013, a R$ 6,55 em 12 de julho – cota��o bem pr�xima � de meados de 2012.
Os pap�is da CSN, por sua vez, encerraram o preg�o de sexta-feira cotados a R$ 14,44 a a��o CSNA3, valorizada em 2,84%. O cen�rio favor�vel, no entanto, n�o significa que as sider�rgicas est�o livres de novos desafios. “N�o h� otimismo para o desempenho da economia neste ano e assistimos �s preocupa��es da ind�stria automotiva, que � uma grande cliente da Usiminas”, diz Lenon Borges. A Associa��o Nacional de Fabricantes de Ve�culos Automotores (Anfavea) divulgou na semana passada previs�es de queda das vendas neste ano, em consequ�ncia da volta das al�quotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e da inclus�o de airbag e do sistema de freios ABS nos carros.
Perspectiva boa O analista chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi, espera a continuidade de resultados positivos da Usiminas e da CSN, refletindo nos pre�os das a��es, e acredita que elas tamb�m poder�o tirar vantagens da demanda de insumos do programa de obras de infraestrutura e das concess�es federais de aeroportos e rodovias. “Entramos numa temporada de investimentos e depois vir�o as obras em ferrovias e aeroportos, mas ainda n�o se trata do c�u de brigadeiro que o setor sider�rgico tanto esperava”, afirma.
Para Lenon Borges, a companhia mineira tem mais um fator em que se apoiar: os resultados da Minera��o Usiminas, empresa que est� em expans�o e j� tem dado a sua contribui��o. No terceiro trimestre, o neg�cio da minera��o permitiu uma margem medida pelo Ebitda (sigla em ingl�s para lucro antes de juros, impostos, deprecia��o e amortiza��o) de R$ 139 milh�es � sider�rgica, 16% acima do balan�o de abril a junho, em decorr�ncia do crescimento da demanda no mercado interno. No que trata do consumo de min�rio de ferro e a�o, Pedro Galdi diz que, embora a China, que lidera o mercado internacional de mat�rias-primas, v� crescer menos, ainda dever� ser um crescimento expressivo, estimado ao redor de 7,5%, e que a Europa e a economia norte-americana d�o sinais de melhora gradativa.

