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Estado de Minas

IGP-DI encerra 2013 com alta de 5,52%, diz FGV

No resultado de dezembro, a alta de 0,69% foi impulsionada pelos pre�os da gasolina e do diesel


postado em 08/01/2014 18:19 / atualizado em 08/01/2014 18:22

O �ndice Geral de Pre�os - Disponibilidade Interna (IGP-DI) encerrou 2013 com alta de 5,52%, abaixo do resultado de 8,10% obtido em 2012, informou a Funda��o Get�lio Vargas (FGV). Mas analistas n�o esperam que a desacelera��o se repita e j� projetam que o indicador ficar� mais pr�ximo de 6% em 2014, puxado pelo c�mbio e o comportamento dos administrados.

No resultado de dezembro, a alta de 0,69% foi impulsionada pelos pre�os da gasolina e do diesel. Juntos, eles trouxeram impacto de 0,22 ponto porcentual ao IGP-DI do �ltimo m�s do ano passado, quase um ter�o do indicador, calculou o superintendente adjunto de infla��o da FGV, Salom�o Quadros. Em novembro, o IGP-DI havia ficado em 0,28%.


A gasolina nos pre�os para o atacado teve alta de 3,86% em dezembro, enquanto o �leo diesel subiu 7,71%. Os resultados levaram o �ndice de Pre�os ao Produtor Amplo (IPA) a registrar alta de 0,78%, contra 0,12% em novembro.

Para o consumidor, a gasolina subiu 3,93% (influenciada tamb�m pela alta do �lcool anidro, misturado ao combust�vel). Mas desacelera��es nos pre�os de grupos como habita��o, despesas diversas e vestu�rio e a aus�ncia de novas press�es nos alimentos impediram que o �ndice de Pre�os ao Consumidor (IPC) ganhasse muita for�a, fechando em 0,69%, em rela��o a 0,68% em novembro.

Para os economistas Marcio Milan e Alessandra Ribeiro, da consultoria Tend�ncias, o IGP-DI deve desacelerar em janeiro, com a sa�da do impacto dos combust�veis e sem grandes oscila��es nos pre�os agropecu�rios. "Por outro lado, os pre�os no varejo devem continuar pressionados, tendo em vista os impactos dos reajustes escolares e o avan�o do grupo alimenta��o", avaliaram. O �ndice Nacional da Constru��o Civil (INCC) desacelerou para 0,10%, contra alta de 0,35% em novembro, influenciado pela estabilidade no custo da m�o de obra do setor.

Tend�ncia

Neste ano, os pre�os administrados e o c�mbio devem ser fontes de press�o inflacion�ria, enquanto os alimentos poder�o ser a t�bua de salva��o do governo para manter a infla��o abaixo do teto da meta, que � de 6,5%. "Tem mais fatores inflacion�rios do que deflacion�rios para este ano", disse Quadros. No caso do IGP-DI, a previs�o da Rosenberg & Associados � de 5,7% neste ano.

A infla��o ao consumidor deve saltar para 6% j� em fevereiro deste ano, com a substitui��o da queda de 16% nas tarifas de energia el�trica em fevereiro de 2013 por uma taxa certamente superior. "Se nada de novo acontecer, em fevereiro o pre�o da energia el�trica vai ter um reajuste pelas f�rmulas habituais, n�o pela situa��o excepcional do ano passado", disse.

Outra fonte de press�o ser� a recomposi��o do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre bens dur�veis. Al�m disso, passagens de �nibus e combust�veis em 2014 tamb�m podem ser fontes de press�o. O c�mbio � outro forte candidato. "Est�o ocorrendo corre��es gradativas do c�mbio. Fechar mais ou menos na faixa de R$ 2,60 n�o seria um absurdo", afirmou. Na contram�o, boas safras e estoques fartos devem garantir que as principais commodities agr�colas n�o sofram com uma escalada de pre�os, na avalia��o de Quadros.


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